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GF Ouro
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Mais de cinco milhões de eleitores são hoje chamados a pronunciar-se, através de um referendo, sobre a nova Constituição do Zimbabué, que propõe reduzir os poderes presidenciais e fortalecer as competências do Governo e do Parlamento.
Apesar destes pressupostos, o novo texto não impede Robert Mugabe, de 89 anos e o mais velho chefe de Estado africano, de se candidatar, mais uma vez, à presidência.
Mugabe está há mais de três décadas no poder no Zimbabué e, em teoria, poderá governar até aos 99 anos e até mesmo morrer ainda no poder, que conquistou em 1980 com a independência, porque a nova Constituição prevê reduzir a dois o número de mandatos presidenciais, num máximo de dez anos, mas sem limite de idade.
O texto foi pouco debatido entre a ala de Mugabe e a do opositor de longa data, o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, e poucos são os eleitores que afirmam ter lido o documento.
Tsvangirai e os seus apoiantes concordaram referendar este texto, na expectativa de que permita a realização de eleições livres e ponha fim à repressão política e ao declínio económico no país.
Tanto Robert Mugabe como Morgan Tsvangirai manifestaram-se favoráveis a aprovação da nova Constituição.
dn