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“Não temos margem para falhar”

billshcot

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Nov 10, 2010
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PM apela à sociedade civil, empresas e instituições que façam um uso “responsável” dos próximos fundos estruturais.

No dia em que Vítor Gaspar anunciou os resultados da sétima avaliação, com o défice e a recessão agravados e as previsões para o desemprego a subirem, Passos Coelho disse que em termos microeconómicos o ajustamento "está cumprido" e elogiou o que disse ser "o bom desempenho" apresentado à ‘troika' neste exame. Mas deixou claro: "Não temos margem para falhar".

Apesar da flexibilização obtida dos parceiros internacionais, avisou o primeiro-ministro, "o esforço continua a exigir rigor e força de vontade" e voltou a desvalorizar as previsões antes feitas dizendo que "previsões são apenas isso: previsões". Disse aliás, que o Governo vai "aproveitar" estas novas previsões "para trabalhar" e não "para cruzar os braços", de forma a "evitar que elas se concretizem".

Passos voltou a apontar a recuperação do investimento e economia como uma prioridade a curto prazo mas não avançou com medidas concretas. "Precisamos de duas coisas : amortecer os efeitos mais negativos do ponto de vista social e os que estão mais vulneráveis e temos de reforçar politicas activas de emprego", disse, lembrando que quem cria emprego são as empresas e não o Estado.

"Uma vez que o progresso em ajustamento microeconómico está cumprido temos de criar condições de investimento para a economia. É aqui que temos de saber conjugar a acção europeia com a acção nacional", disse.

Sobre os fundos estruturais (que poderão ajudar neste objectivo), Passos disse que a meta é "arrancar o novo ciclo de financiamento até final do primeiro semestre de 2014" e fez um aviso: "Governo, parceiros, empresas, municípios, todos em conjunto têm grande responsabilidade e são co-responsáveis para ter um Portugal mais competitivo e coeso". Seguido de um apelo: "Quando os recursos são muito escassos, a boa utilização é essencial. O governo irá orientar os programas para utilização desses fundos mas o Governo não pode ser o polícia permanente na utilização dos fundos", disse, pedindo um "uso responsável".

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