billshcot
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Numa cerimónia rápida e sem o protocolo que costuma ocorrer nestes eventos, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, iniciou neste sábado a concretização da anunciada mini-reforma ministerial. Em Brasília, pouco antes de viajar para o Vaticano, Dilma deu posse aos novos ministros do Trabalho, da Agricultura e da Aviação Civil.
A reforma, na verdade, não era uma necessidade de governo nem foi decidida por Dilma. Foram os partidos que detinham estes ministérios que pediram para trocar os titulares por pessoas mais próximas às lideranças partidárias e Dilma acedeu.
Na pasta da Agricultura, saiu Mendes Ribeiro, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro ((PMDB), do estado do Rio Grande do Sul, e entrou o deputado António Andrade, do mesmo partido mas do estado de Minas Gerais. No Ministério do Trabalho, saiu Brizola Neto, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que tinha sido uma escolha pessoal de Dilma, e entrou Manuel Dias, secretário-geral do partido e ligado ao presidente do partido e ex-ministro da pasta, Carlos Lupi, demitido no ano passado pela própria Dilma por corrupção.
Moreira Franco, do PMDB, que era ministro de Assuntos Estratégicos, um cargo que ele e o partido consideravam sem visibilidade e, portanto, sem qualquer vantagem eleitoral, foi transferido para a Secretaria de Aviação Civil também com título de ministro. A pasta da aviação era comandada interinamente por um funcionário de carreira, Wagner Bittencourt.
Com essas mudanças, a presidente brasileira satisfez as aspirações do PMDB, do vice-presidente da República, Michel Temer, e maior partido da base aliada, e levou novamente para o governo o PDT, que tinha ficado furioso com Dilma por causa da demissão de Lupi. Outras mudanças são esperadas para os próximos dias, para Dilma levar para o primeiro escalão partidos agora mais ou menos independentes, visando reforçar a base de apoio para a corrida presidencial de 2014.
cm
A reforma, na verdade, não era uma necessidade de governo nem foi decidida por Dilma. Foram os partidos que detinham estes ministérios que pediram para trocar os titulares por pessoas mais próximas às lideranças partidárias e Dilma acedeu.
Na pasta da Agricultura, saiu Mendes Ribeiro, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro ((PMDB), do estado do Rio Grande do Sul, e entrou o deputado António Andrade, do mesmo partido mas do estado de Minas Gerais. No Ministério do Trabalho, saiu Brizola Neto, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que tinha sido uma escolha pessoal de Dilma, e entrou Manuel Dias, secretário-geral do partido e ligado ao presidente do partido e ex-ministro da pasta, Carlos Lupi, demitido no ano passado pela própria Dilma por corrupção.
Moreira Franco, do PMDB, que era ministro de Assuntos Estratégicos, um cargo que ele e o partido consideravam sem visibilidade e, portanto, sem qualquer vantagem eleitoral, foi transferido para a Secretaria de Aviação Civil também com título de ministro. A pasta da aviação era comandada interinamente por um funcionário de carreira, Wagner Bittencourt.
Com essas mudanças, a presidente brasileira satisfez as aspirações do PMDB, do vice-presidente da República, Michel Temer, e maior partido da base aliada, e levou novamente para o governo o PDT, que tinha ficado furioso com Dilma por causa da demissão de Lupi. Outras mudanças são esperadas para os próximos dias, para Dilma levar para o primeiro escalão partidos agora mais ou menos independentes, visando reforçar a base de apoio para a corrida presidencial de 2014.
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