billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 155
Paulo Jorge Silveira, o único sobrevivente do barco ‘Gracilária', que naufragou, no passado domingo, ao largo da ilha de S. Jorge, nos Açores, diz não acreditar que os três colegas estejam vivos.
"A tralha ficou presa, o barco estava de lado, veio uma onda do outro lado, bateu e o barco virou de pernas para o ar", contou o sobrevivente ao relembrar o dia da tragédia.
O pescador, de 46 anos, sobreviveu porque se agarrou à proa do barco, que não se afundou, e teve a sorte de naquele momento estar a passar, por acaso, um compadre a bordo da embarcação ‘Prancha' que o conseguiu salvar.
Segundo Paulo Jorge Silveira, só duas horas depois dos pescadores do ‘Prancha' avistarem a proa do ‘Gracilária' é que o conseguiram encontrar. "Meti-me na tampa da caixa [frigorífica], amarrei uma bóia e o mar estava- -me a levar para terra", contou o pescador.
Depois de ter estado quatro dias internado no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, devido aos sinais de hipotermia que apresentava e a várias lesões musculares, o pescador acredita que foi salvo por um milagre. "Nosso Senhor quis que eu vivesse", disse emocionado Paulo Jorge Silveira.
Uma semana depois da tragédia, o único sobrevivente não acredita que os colegas estejam vivos, mas espera que os corpos apareçam, para que as famílias possam fazer os funerais. No meio da confusão, o pescador ainda se atirou ao mar para tentar salvar os companheiros. Devido à escuridão, deixou de os ver. Paulo Jorge Silveira afirma que vai voltar a pescar. "Eu tenho de voltar para o mar, as coisas não acabam aqui. Tenho de seguir a minha vida", concluiu o pescador.
cm
"A tralha ficou presa, o barco estava de lado, veio uma onda do outro lado, bateu e o barco virou de pernas para o ar", contou o sobrevivente ao relembrar o dia da tragédia.
O pescador, de 46 anos, sobreviveu porque se agarrou à proa do barco, que não se afundou, e teve a sorte de naquele momento estar a passar, por acaso, um compadre a bordo da embarcação ‘Prancha' que o conseguiu salvar.
Segundo Paulo Jorge Silveira, só duas horas depois dos pescadores do ‘Prancha' avistarem a proa do ‘Gracilária' é que o conseguiram encontrar. "Meti-me na tampa da caixa [frigorífica], amarrei uma bóia e o mar estava- -me a levar para terra", contou o pescador.
Depois de ter estado quatro dias internado no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, devido aos sinais de hipotermia que apresentava e a várias lesões musculares, o pescador acredita que foi salvo por um milagre. "Nosso Senhor quis que eu vivesse", disse emocionado Paulo Jorge Silveira.
Uma semana depois da tragédia, o único sobrevivente não acredita que os colegas estejam vivos, mas espera que os corpos apareçam, para que as famílias possam fazer os funerais. No meio da confusão, o pescador ainda se atirou ao mar para tentar salvar os companheiros. Devido à escuridão, deixou de os ver. Paulo Jorge Silveira afirma que vai voltar a pescar. "Eu tenho de voltar para o mar, as coisas não acabam aqui. Tenho de seguir a minha vida", concluiu o pescador.
cm