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Governo pede fiscalização de empresas dos portugueses agredidos na Alemanha

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Governo português já pediu a fiscalização das empresas para as quais trabalhavam os sete portugueses agredidos na Alemanha, adiantou à Lusa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes.

No fim-de-semana passado, sete emigrantes portugueses que trabalhavam na construção civil na Alemanha foram espancados e esfaqueados em Adlershof, no sudoeste de Berlim, em condições ainda por determinar.

Segundo o embaixador português em Berlim, Luís Almeida Sampaio, os sete portugueses tinham contratos com duas empresas de construção civil de Barcelos: a Magnopolis, que permanece incontactável, e a ConstruGomes, que negou à Lusa ter trabalhadores envolvidos no incidente.

Questionado esta sexta-feira pela Lusa sobre o regresso de cinco dos trabalhadores agredidos a Portugal (os outros dois continuam hospitalizados), Miguel Guedes especificou que os pedidos de fiscalização às empresas foram apresentados pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas junto do Instituto da Segurança Social e da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

A ACT já respondeu, “dizendo que irá proceder a uma inspecção com carácter de urgência”, adiantou a mesma fonte.

À semelhança do que já tinha dito à Lusa a Embaixada de Portugal em Berlim, o Ministério dos Negócios Estrangeiros confirma que “o repatriamento dos trabalhadores foi feito pelas empresas para as quais trabalham”.

À semelhança do PCP, que hoje enviou uma pergunta ao Governo sobre o “repatriamento” dos portugueses, o Ministério dos Negócios Estrangeiros também “estranha a opção pelo meio de transporte autocarro”, mas sublinha que não teve responsabilidade nessa opção e rejeita que se fale em “repatriamento”.

O PCP questionou hoje o Governo sobre o “repatriamento”, em autocarro, “numa viagem superior a 24 horas”, dos sete portugueses agredidos na Alemanha.

A Embaixada de Portugal em Berlim explicou à Lusa que “o regresso foi feito a expensas da empresa que os contratou [Magnopolis], no âmbito do contrato laboral que celebraram”.

Ou seja, “não se trata de um repatriamento e a embaixada não está envolvida no regresso dos trabalhadores por camioneta”, esclareceu fonte oficial da embaixada.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinha que, “apesar de não ter sido solicitado qualquer apoio por parte dos trabalhadores às autoridades portuguesas”, os técnicos da Embaixada de Portugal em Berlim “visitaram as vítimas e mantiveram-se em contacto com as autoridades alemãs no sentido de obter informação sobre o avanço do inquérito policial ao ataque de que foram vitimas”.

Dois dos portugueses agredidos ainda se encontram hospitalizados em Berlim. “Estão a recuperar, estão melhor, mas não temos ainda indicação de uma data para terem alta”, adiantou a fonte da embaixada.

Segundo o embaixador em Berlim, os sete agredidos faziam parte de um grupo de 18 portugueses que chegara 48 horas antes a Berlim para trabalhar na construção de um novo centro comercial no centro da cidade.

nmt
 
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