billshcot
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O Presidente da República deixou hoje duras críticas à imposição europeia de um imposto sobre os depósitos no Chipre.
"Parece-me que a Europa está a trilhar caminhos perigosos. O bom-senso emigrou para outras paragens", disse Cavaco Silva em Roma, onde participará na cerimónia de entronização do Papa.
O Presidente da República não poupou nas críticas a medida imposta pela União Europeia ao Chipre - que prevê um imposto extraordinário sobre os depósitos - e admitiu mesmo que há risco de contágio a outros países. "Os livros ensinam-nos que quando há falta de confiança no sistema financeiro, não há nenhum país que se escape. Este é um dos pilares fundamentais da economia", afirmou.
Cavaco Silva avisou que "o caminho que a Europa está trilhar é um caminho muito perigoso, muito perigoso".
O Chipre chegou a acordo com o Eurogrupo, na madrugada de sábado, que permite ao país receber um empréstimo de 10 mil milhões de euros das entidades internacionais, mas obrigada à aplicação imediata de uma taxa sobre todos os depósitos bancários que atinge os 6,75% até aos 100 mil euros e passa a 9,9% acima dos 100 mil euros. Uma medida que está a ser fortemente criticada por economistas e políticos, e que de acordo deverá estar a ser reavaliada no sentido de atenuar os efeitos nos pequenos depositantes, de acordo com a imprensa cipriota.
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"Parece-me que a Europa está a trilhar caminhos perigosos. O bom-senso emigrou para outras paragens", disse Cavaco Silva em Roma, onde participará na cerimónia de entronização do Papa.
O Presidente da República não poupou nas críticas a medida imposta pela União Europeia ao Chipre - que prevê um imposto extraordinário sobre os depósitos - e admitiu mesmo que há risco de contágio a outros países. "Os livros ensinam-nos que quando há falta de confiança no sistema financeiro, não há nenhum país que se escape. Este é um dos pilares fundamentais da economia", afirmou.
Cavaco Silva avisou que "o caminho que a Europa está trilhar é um caminho muito perigoso, muito perigoso".
O Chipre chegou a acordo com o Eurogrupo, na madrugada de sábado, que permite ao país receber um empréstimo de 10 mil milhões de euros das entidades internacionais, mas obrigada à aplicação imediata de uma taxa sobre todos os depósitos bancários que atinge os 6,75% até aos 100 mil euros e passa a 9,9% acima dos 100 mil euros. Uma medida que está a ser fortemente criticada por economistas e políticos, e que de acordo deverá estar a ser reavaliada no sentido de atenuar os efeitos nos pequenos depositantes, de acordo com a imprensa cipriota.
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