kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Dezenas de alunos da Escola Básica de 2º e 3º ciclo Hermenegildo Capelo, em Palmela, são forçados a ficar no exterior do estabelecimento, por vezes à chuva e ao frio, entre as 8 e as 10 da manhã, denunciam os encarregados de educação. São alunos que moram fora de Palmela e apanham o autocarro no único horário disponível, às 7h30. Chegam à escola pelas 8h00 mas a direção só autoriza a entrada perto das 10h00, quando começam as aulas dos Cursos de Educação e Formação (CEF)."A diretora diz que não deixa entrar porque alguns se portaram mal e por causa de uns pagam os outros. Tentamos desviar os nossos filhos do mau caminho e das drogas e a própria escola é que incentiva isto ao deixar os miúdos lá fora", queixa-se Ana Guerreiro, encarregada de educação de um aluno do 9º ano. Ao final do dia, os alunos também têm de ficar fora da escola, desde as 16h00, quando terminam as aulas, até apanharem o autocarro, às 18 horas.
Luísa Félix, mãe de dois alunos, confirma a situação. "É um problema que não afeta os meus filhos porque andam no ensino regular e as aulas começam às 8h00, mas os alunos dos CEF ficam sempre à porta de manhã", disse, frisando que o mais preocupante é a insegurança e o tráfico de droga: "Os miúdos dizem que passam droga e fumam dentro da escola e ao portão e ninguém faz nada".
A diretora do agrupamento de escolas de Palmela, Ana Serra, garante que as medidas tiveram o acordo dos pais. "Qualquer medida é conversada com os encarregados de educação e com o objetivo de melhorar os resultados. De nada serve virem mais cedo para a escola para andarem a passear, é melhor ficarem em casa a estudar", disse ao CM, instando os pais a denunciarem casos de tráfico e consumo de droga na escola. n
cm
Luísa Félix, mãe de dois alunos, confirma a situação. "É um problema que não afeta os meus filhos porque andam no ensino regular e as aulas começam às 8h00, mas os alunos dos CEF ficam sempre à porta de manhã", disse, frisando que o mais preocupante é a insegurança e o tráfico de droga: "Os miúdos dizem que passam droga e fumam dentro da escola e ao portão e ninguém faz nada".
A diretora do agrupamento de escolas de Palmela, Ana Serra, garante que as medidas tiveram o acordo dos pais. "Qualquer medida é conversada com os encarregados de educação e com o objetivo de melhorar os resultados. De nada serve virem mais cedo para a escola para andarem a passear, é melhor ficarem em casa a estudar", disse ao CM, instando os pais a denunciarem casos de tráfico e consumo de droga na escola. n
cm