billshcot
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Dilma quer "medidas drásticas" para retirar habitantes que se recusem a sair de áreas de risco de desastres naturais.
A presidente Dilma Rousseff defendeu a adoção do que chamou de “medidas drásticas” para retirar habitantes que se recusem a sair de áreas de risco de desastres naturais, como aquelas em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde um temporal que fez, na passada segunda-feira, pelo menos 27 mortos e quase 1500 desalojados. Dilma negou que as falhas no sistema de prevenção e alerta de tragédias tenham contribuído para o elevado número de mortes, que pode continuar a aumentar.
“Não houve falhas. O nosso sistema hoje avisa as pessoas.”-Declarou Dilma em Roma, onde foi assistir à missa de posse do Papa Francisco, defendendo:“Eu acho é que vão ter que ser tomadas medidas mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões onde não podem ficar, porque aí não há prevenção que dê conta.”
A Protecção Civil, que teve dois agentes mortos na tragédia, continuava na noite desta terça a procurar 11 desaparecidos, entre os quais várias crianças, em meio a toneladas de lama e de escombros de casas e de encostas que ruiram. Na maior parte da cidade, os rios que na véspera tinham invadido vários bairros voltaram ao seu leito normal mas deixaram pelas ruas e dentro das casas um assustador cenário de destruição, lama, lixo e até peixes mortos.
De acordo com o último balanço divulgado pela Protecção Civil, Petrópolis tinha pelo menos 1466 pessoas desalojadas, que estavam a ser abrigadas em locais improvisados. Três dos mortos localizados nesta terça-feira eram crianças, dois meninos e uma menina, encontrados num pequeno rio no bairro Bingen, a mais de um quilómetro do local onde segunda-feira foram atingidas por um deslizamento de terras.
cm
A presidente Dilma Rousseff defendeu a adoção do que chamou de “medidas drásticas” para retirar habitantes que se recusem a sair de áreas de risco de desastres naturais, como aquelas em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde um temporal que fez, na passada segunda-feira, pelo menos 27 mortos e quase 1500 desalojados. Dilma negou que as falhas no sistema de prevenção e alerta de tragédias tenham contribuído para o elevado número de mortes, que pode continuar a aumentar.
“Não houve falhas. O nosso sistema hoje avisa as pessoas.”-Declarou Dilma em Roma, onde foi assistir à missa de posse do Papa Francisco, defendendo:“Eu acho é que vão ter que ser tomadas medidas mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões onde não podem ficar, porque aí não há prevenção que dê conta.”
A Protecção Civil, que teve dois agentes mortos na tragédia, continuava na noite desta terça a procurar 11 desaparecidos, entre os quais várias crianças, em meio a toneladas de lama e de escombros de casas e de encostas que ruiram. Na maior parte da cidade, os rios que na véspera tinham invadido vários bairros voltaram ao seu leito normal mas deixaram pelas ruas e dentro das casas um assustador cenário de destruição, lama, lixo e até peixes mortos.
De acordo com o último balanço divulgado pela Protecção Civil, Petrópolis tinha pelo menos 1466 pessoas desalojadas, que estavam a ser abrigadas em locais improvisados. Três dos mortos localizados nesta terça-feira eram crianças, dois meninos e uma menina, encontrados num pequeno rio no bairro Bingen, a mais de um quilómetro do local onde segunda-feira foram atingidas por um deslizamento de terras.
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