billshcot
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O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, garantiu ontem no Parlamento que a aplicação de uma taxa sobre os depósitos em Portugal, à semelhança do que foi proposto no Chipre, está "completamente fora de questão".
O governante, que votou com os seus colegas do Eurogrupo a aplicação da referida taxa, foi confrontado por todos os deputados e sublinhou que o Chipre é "um caso único". "A nossa posição é e foi sempre da necessidade de preservar a estabilidade do euro como um todo e prevenir efeitos de contágio", explicou. O ministro insistiu que "o pacote de medidas apresentado no Parlamento cipriota é necessariamente da iniciativa e da responsabilidade do país".
Vítor Gaspar não se cansou de destacar que "uma contribuição deste tipo não é contemplável para nenhum outro Estado-membro na área do euro" e sublinhou que Bruxelas preferia uma medida que não afetasse as poupanças abaixo dos cem mil euros. Gaspar tentou ainda justificar a posição do Eurogrupo com o facto de ter sido o próprio país a avançar com o imposto: "O Chipre teria enfrentado cenários que teriam custos ainda mais elevados. Esta medida deve ser vista no contexto particular do Chipre, um país com um sistema bancário sobredimensionado, com um peso elevado de aplicações financeiras de não residentes e com a necessidade de capitalização muito considerável."
Os deputados brincaram com o facto de o homólogo cipriota se ter demitido, mas Vítor Gaspar manteve-se firme na cadeira, até ironizando com o Bloco de Esquerda, a quem disse que faz parte da política do partido pedir a demissão dos governantes. Uma das reações mais marcantes à taxa sobre os depósitos foi de Eduardo Catroga, ex-titular da pasta das Finanças: "A nave do Eurogrupo vai louca."
cm
O governante, que votou com os seus colegas do Eurogrupo a aplicação da referida taxa, foi confrontado por todos os deputados e sublinhou que o Chipre é "um caso único". "A nossa posição é e foi sempre da necessidade de preservar a estabilidade do euro como um todo e prevenir efeitos de contágio", explicou. O ministro insistiu que "o pacote de medidas apresentado no Parlamento cipriota é necessariamente da iniciativa e da responsabilidade do país".
Vítor Gaspar não se cansou de destacar que "uma contribuição deste tipo não é contemplável para nenhum outro Estado-membro na área do euro" e sublinhou que Bruxelas preferia uma medida que não afetasse as poupanças abaixo dos cem mil euros. Gaspar tentou ainda justificar a posição do Eurogrupo com o facto de ter sido o próprio país a avançar com o imposto: "O Chipre teria enfrentado cenários que teriam custos ainda mais elevados. Esta medida deve ser vista no contexto particular do Chipre, um país com um sistema bancário sobredimensionado, com um peso elevado de aplicações financeiras de não residentes e com a necessidade de capitalização muito considerável."
Os deputados brincaram com o facto de o homólogo cipriota se ter demitido, mas Vítor Gaspar manteve-se firme na cadeira, até ironizando com o Bloco de Esquerda, a quem disse que faz parte da política do partido pedir a demissão dos governantes. Uma das reações mais marcantes à taxa sobre os depósitos foi de Eduardo Catroga, ex-titular da pasta das Finanças: "A nave do Eurogrupo vai louca."
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