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Os gestores portugueses que brilham nas bolsas europeias

billshcot

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Nov 10, 2010
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EDP Renováveis ficou em segundo no ‘ranking’ geral das empresas europeias da Institutional Investor.

São cinco as empresas portuguesas que este ano estão entre as melhores da Europa no ‘ranking' da Institutional Investor, revelado ontem. A EDP, a EDP Renováveis, a Galp, a Jerónimo Martins e a Portugal Telecom são olhadas por fundos de investimento e especialistas como exemplos a ter em conta.

A EDP Renováveis lidera as distinções, entre as empresas nacionais, ficando apenas atrás da Unilever no ‘ranking' global. Manso Neto foi considerado o melhor CEO da Europa no sector das energias renováveis, tanto do lado dos fundos de investimento (‘buy side') como do lado dos analistas (‘sell side'). Já Rui Teixeira, Chief Financial Officer da energética, foi apontado como o melhor CFO europeu do sector, também em ambas as escolhas. Rui Antunes levou o galardão de melhor ‘Investor Relations', pelo ‘sell side' e pelo ‘buy side', sendo que a EDP Renováveis foi ainda considerada a empresa com melhor relação com os investidores na sua categoria.

No caso da Galp, a petrolífera nacional lidera este ano o ranking da Institutional Investor como a melhor empresa europeia entre 36 do sector de Oil & Gas no relacionamento com os investidores no que se refere ao sell side (analistas). Do lado do buy side, a Galp ocupa o terceiro lugar. O CEO, Manuel Ferreira De Oliveira, foi considerado o segundo melhor CEO europeu do Oil & Gas pelo sell side. E Tiago Villas-Boas mantém-se no pódio do sector pelo terceiro ano consecutivo como responsável pelas Relações com Investidores, sendo que entre o sell side ocupa a primeira posição há três anos consecutivos.

"Acredito que dificilmente a Galp Energia teria obtido os bons resultados que conseguiu nesta edição dos Institutional Investor Awards se não tivesse uma das estratégias de crescimento mais acelerado do seu sector na Europa", referiu Tiago Villas-Boas ao Diário Económico. Questionado sobre como se mantém no topo dos profissionais da sua área há tanto tempo, Villas-Boas desmistifica: "O segredo é, precisamente, que não haja segredos, ou seja, que o relacionamento com o mercado seja transparente e a informação rigorosa e fidedigna daquilo que é a realidade da empresa. Isto passa por um contacto permanente com investidores e analistas de todo o mundo que permita avaliar e antecipar a cada momento as principais preocupações/expectativas da comunidade financeira internacional".

No sector das ‘Utilities', António Mexia, presidente executivo da EDP, foi apontado como o melhor CEO da Europa, pelo ‘sell side'. "Considero que este prémio internacional é o reconhecimento da realização de um bom trabalho, mais valorizado por ser recebido num ano particularmente difícil, em especial nos mercados periféricos", referiu António Mexia, em declarações ao Diário Económico.

"O reconhecimento internacional é importante para as empresas Portuguesas, reforçando claramente a sua posição no panorama internacional", concluiu. A EDP foi considerada a segunda melhor empresa europeia no que respeita a relações com investidores, na sua categoria, também pelo ‘sell side', sendo que Miguel Viana, IR da EDP, foi distinguido como o terceiro melhor profissional de relações com investidores no sector de ‘Utilities'.

Na categoria das telecomunicações, Zeinal Bava voltou a garantir o primeiro lugar na lista dos melhores CEO da Europa. É o quarto ano consecutivo que o presidente executivo da Portugal Telecom é distinguido com este prémio. Nuno Vieira, por seu lado, foi considerado o melhor responsável pelas Relações com Investidores no sector das telecomunicações.

AJerónimo Martins brilhou na categoria de Retailing/Food, sendo considerada a empresa com melhor relações com investidores da Europa, pelo ‘sell side'. Cláudia Falcão foi considerada a segunda melhor responsável pelas Relações com Investidores, no mesmo sector - pelo ‘sell side' - , enquanto Alan Johnson foi apontado pelos analistas como o terceiro melhor CFO da Europa, no seu sector.

Portugal continua a dar cartas no contexto internacional, numa altura em que o País precisa de olhar cada vez mais para fora para captar investimento. O início de 2013 começa, assim, a dar bons sinais ao tecido empresarial português.

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