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Pediatras recomendam rconsumo de frutos secos a partir dos cinco anos por causa do risco de asfixia

castrolgtx

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Out 19, 2012
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Entre 60% a 80% dos casos de asfixia em crianças ocorrem pela ingestão de frutos secos, sobretudo amendoins. O consumo destes alimentos deve ser adiado até que as crianças completem, pelo menos, cinco anos. O aviso é de pediatras espanhóis, depois de uma bebé de ano e meio ter morrido asfixiada por causa de um grão de milho de pipocas.

"Antes dos três anos, as crianças não mastigam bem e é possível que alguns pedaços de frutos secos passem acidentalmente para os brônquios ou pulmões", segundo Jordi Pou, coordenador do comité de Segurança e Prevenção de Lesões Acidentais da Associação Espanhola de Pediatria.

“Deve seguir-se o mesmo critério que se usa para os jogos com peças pequenas”, sublinha José María Moreno, coordenador do Comité de Nutrição da Associação Espanhola de Pediatria. “O fruto seco, em si, não é mau, e podem ser consumidos se forem moídos ou como ingrediente num bolo”, explicou ao jornal espanhol”El Mundo”.

“O problema é poderem soltar-se pedaços suficientemente grandes capazes de obstruir as vias aéreas”, sublinha o médico. “Uma criança mais velha também se pode engasgar, mas é mais difícil que asfixie”.

Apesar de as estatísticas sobre mortalidade infantil por sufocamento ou asfixia terem descido bastante nas últimas décadas, o engasgamento com um corpo estranho ainda representa cerca de 40% das mortes em crianças menores de um ano, de acordo com dados divulgados do “El Mundo”.

Uma menina de ano e meio morreu em Oviedo, nas Astúrias, Espanha, em consequência de uma asfixia causada por um grão de milho de uma pipoca. A morte ocorreu cinco dias depois de se ter engasgado com as pipocas. As autoridades estão a investigar o caso.

Sinais de asfixia

Se algum familiar ou adulto vir o engasgamento e perceber que a criança não conseguiu eliminar o corpo estranho com a tosse, o que ocorre na maior parte dos casos, o mais indicado é que se realize uma broncoscopia. O exame consiste na introdução de um pequeno tubo flexível pela laringe para ver e extrair o pedaço que estiver bloquear a passagem do ar.

Noutros casos, quando ninguém viu a criança engolir o que depois causa a asfixia é provável que o corpo estranho se aloje nos brônquios, a localização habitual em 80% dos casos, ou mesmo no pulmão, causando uma infeção ou uma tosse crónica. “Este quadro é mais crónico e demora mais a ser diagnosticado por que não há suspeitas sobre a causa”, explica o médico Jordi Pou.

Os sinais que cada criança apresenta dependem do tamanho do corpo estranho, da sua localização, da sua natureza, o grau de obstrução que causa e o tempo que permanece no sistema respiratório, entre outros fatores.

Algumas crianças podem passar dias ou mesmo meses sem sintomas, o que dificulta o diagnóstico porque os pais não relacionam os sintomas com os frutos secos que os filhos comerem dias antes.








JN
 
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