billshcot
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O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau considerou esta quarta-feira que a liberdade de imprensa está ameaçada no país, por atitudes de elementos do poder civil e militar.
Em nota de imprensa, o Sinjotecs relata uma série de situações que terão ocorrido nos últimos tempos envolvendo jornalistas e responsáveis do Governo, do poder judicial e das chefias militares.
A organização de defesa dos profissionais de comunicação social guineense alerta a opinião publica nacional e internacional, nomeadamente o "Repórteres Sem Fronteiras" e a União de Jornalistas da África Ocidental "de que a liberdade de imprensa está ameaçada na Guiné-Bissau".
O sindicato aponta no seu comunicado a recente decisão do Governo em mandar proibir que os órgãos públicos (rádio, jornal, televisão e agência noticiosa da Guiné) publiquem notícias relacionadas com as disputas pela liderança do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
"O Sinjotecs reage com estranheza e indignação face à atitude do Governo em mandar suspender a cobertura jornalística dos repórteres dos órgãos públicos das actividades dos candidatos à liderança do PAIGC", lê-se no comunicado, em que é referenciado o nome do ministro da Presidência (Fernando Vaz) como tendo sido o autor da medida.
"O ministro da Presidência de Conselho de Ministros e Porta-voz do executivo, Fernando Vaz disse que não se trata de censura, mas sim da aplicação da lei que não prevê a campanha a nível interno, e não admite tempos de antena para candidatos à liderança dos partidos políticos nos órgãos públicos", adianta o comunicado, que rejeita a argumentação.
"Tais argumentos carecem de fundamentos e demonstram uma certa intolerância no pluralismo de ideias da parte do executivo", diz o Sinjotecs, que vê na medida "uma clara tentativa de interferência" do poder político nos órgãos de comunicação estatais, o que, acrescenta ainda, não passa de "um atentado à liberdade de imprensa e do direito à informação".
No início da semana, militantes do PAIGC condenaram em carta aberta a não transmissão pela televisão pública da apresentação da candidatura do ex-secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira a presidente do partido. Outros já tinham anunciado a sua candidatura e a televisão pública noticiou.
nmt
Em nota de imprensa, o Sinjotecs relata uma série de situações que terão ocorrido nos últimos tempos envolvendo jornalistas e responsáveis do Governo, do poder judicial e das chefias militares.
A organização de defesa dos profissionais de comunicação social guineense alerta a opinião publica nacional e internacional, nomeadamente o "Repórteres Sem Fronteiras" e a União de Jornalistas da África Ocidental "de que a liberdade de imprensa está ameaçada na Guiné-Bissau".
O sindicato aponta no seu comunicado a recente decisão do Governo em mandar proibir que os órgãos públicos (rádio, jornal, televisão e agência noticiosa da Guiné) publiquem notícias relacionadas com as disputas pela liderança do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
"O Sinjotecs reage com estranheza e indignação face à atitude do Governo em mandar suspender a cobertura jornalística dos repórteres dos órgãos públicos das actividades dos candidatos à liderança do PAIGC", lê-se no comunicado, em que é referenciado o nome do ministro da Presidência (Fernando Vaz) como tendo sido o autor da medida.
"O ministro da Presidência de Conselho de Ministros e Porta-voz do executivo, Fernando Vaz disse que não se trata de censura, mas sim da aplicação da lei que não prevê a campanha a nível interno, e não admite tempos de antena para candidatos à liderança dos partidos políticos nos órgãos públicos", adianta o comunicado, que rejeita a argumentação.
"Tais argumentos carecem de fundamentos e demonstram uma certa intolerância no pluralismo de ideias da parte do executivo", diz o Sinjotecs, que vê na medida "uma clara tentativa de interferência" do poder político nos órgãos de comunicação estatais, o que, acrescenta ainda, não passa de "um atentado à liberdade de imprensa e do direito à informação".
No início da semana, militantes do PAIGC condenaram em carta aberta a não transmissão pela televisão pública da apresentação da candidatura do ex-secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira a presidente do partido. Outros já tinham anunciado a sua candidatura e a televisão pública noticiou.
nmt