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O Fundo Monetário Internacional (FMI) escusou-se na quarta-feira a comentar as buscas ao domicílio parisiense da sua diretora-geral, no âmbito de uma investigação relacionada com a atribuição de uma indemnização milionária ao empresário Bernard Tapie.
"Como já dissemos, não é apropriado comentar um caso que tem estado e está em curso na judicatura francesa", afirmou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, num curto comunicado.
Rice acrescentou que "antes da seleção do diretor-geral do Fundo, a direção executiva discutiu o tema e exprimiu a sua confiança em que a senhora Christine Lagarde poderia realizar as funções do cargo".
A atual diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, de 57 anos, acedeu ao cargo em julho de 2011, em substituição de Dominique Strauss-Kahn, que se demitiu depois de ter sido acusado por um delito de assédio sexual a uma empregada de hotel em Nova Iorque.
Ministra da Economia e Finanças de França entre 2007 e 2011, Christine Lagarde decidiu em 2007 recorrer a um tribunal arbitral para resolver um litígio entre o organismo público que geria o passivo do Crédit Lyonnais (CDR) e o empresário e antigo ministro Bernard Tapie.
Em julho de 2008, o tribunal arbitral, que é uma jurisdição privada, condenou o CDR a indemnizar Tapie em 285 milhões de euros (400 milhões com juros).
dn
"Como já dissemos, não é apropriado comentar um caso que tem estado e está em curso na judicatura francesa", afirmou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, num curto comunicado.
Rice acrescentou que "antes da seleção do diretor-geral do Fundo, a direção executiva discutiu o tema e exprimiu a sua confiança em que a senhora Christine Lagarde poderia realizar as funções do cargo".
A atual diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, de 57 anos, acedeu ao cargo em julho de 2011, em substituição de Dominique Strauss-Kahn, que se demitiu depois de ter sido acusado por um delito de assédio sexual a uma empregada de hotel em Nova Iorque.
Ministra da Economia e Finanças de França entre 2007 e 2011, Christine Lagarde decidiu em 2007 recorrer a um tribunal arbitral para resolver um litígio entre o organismo público que geria o passivo do Crédit Lyonnais (CDR) e o empresário e antigo ministro Bernard Tapie.
Em julho de 2008, o tribunal arbitral, que é uma jurisdição privada, condenou o CDR a indemnizar Tapie em 285 milhões de euros (400 milhões com juros).
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