billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
A CDU/Porto denunciou esta quinta-feira que vão fechar pelo menos três estações dos CTT na cidade, considerando tratar-se de “um grave passo no ataque aos serviços públicos e um elemento de aceleração de desertificação”.
Em comunicado enviado à Lusa, a CDU afirma que as estações dos CTT da Bolsa, de Lordelo do Ouro e de S. Roque, no Porto, “estão na mira para encerrar em breve”.
“Se esta intenção não for travada, sete das 15 freguesias (Lordelo, Miragaia, Sé, S. Nicolau, Vitória, Nevogilde e Campanhã), nas quais residem um total de cerca de 70 mil habitantes, ficam sem qualquer estação dos correios na sua área”, acrescenta a CDU.
Contactada pela Lusa, fonte oficial dos CTT confirmou “a transferência do serviço postal das lojas de Lordelo do Ouro, S. Nicolau (Bolsa) e São Roque para as restantes 26 lojas, entre estações e postos de correio, existentes na cidade”.
“No caso de São Roque está ainda prevista a abertura de um novo posto de Correios, a funcionar junto de um parceiro”, sublinha a empresa, acrescentando que “todos os trabalhadores destas estações manter-se-ão em actividade, noutras lojas dos CTT”.
A CDU lembra que, em 2011, foram encerradas sete estações dos CTT na cidade, sublinhando que, apesar de a “média nacional de habitantes por estação dos CTT ser de 11.941”, no caso do Porto está nos 12.503 habitantes”.
“Estas decisões têm lugar num quadro de acumulação de avultados lucros por esta empresa pública em vias de ser privatizada, que, entre 2009 e 2011, obteve lucros acumulados superiores a 150 milhões de euros”, frisa a CDU.
A empresa justifica esta transferência de serviços como sendo “consequência do sobredimensionamento da oferta dos CTT na cidade do Porto, particularmente expressiva nestas freguesias”.
“Entre 2007 e 2011, o número de clientes que visitam estas estações de Correio baixou 40% em Lordelo do Ouro, 33,5% em S. Nicolau e 45,5% em São Roque. Esta situação motivou uma análise rigorosa pelos CTT, que a deu a conhecer às autarquias”, frisa.
Os CTT consideram ainda que, “dada a densidade de balcões dos CTT dentro da cidade”, a transferência terá um impacto nulo na qualidade do serviço prestado”, salientando que as alterações “não afectam a distribuição”.
A CDU adianta ainda que o grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República vai apresentar um requerimento escrito questionando o Governo sobre quais as estações e serviços dos CTT que estão previstos encerrar e quais os critérios que fundamentam essa decisão.
Os CTT esclarecem que o Porto “continuará a ter um número significativo de balcões”, designadamente 16 estações de correio (lojas próprias); dez postos de correio (lojas exploradas por parceiros), que passarão a 11 depois de aberto São Roque; 110 postos de venda de selos e 175 agentes payshop.
“De forma a melhor adaptar a oferta às necessidades dos clientes, os CTT planeiam este ano proceder a uma remodelação total da estação de correio do Marquês de Pombal e a um reforço do espaço o cliente da loja Conde Ferreira”, conclui a empresa.
A data da transferência do serviço do serviço postal das lojas de Lordelo do Ouro, S. Nicolau e São Roque para as restantes lojas ainda não está definida.
nmt
Em comunicado enviado à Lusa, a CDU afirma que as estações dos CTT da Bolsa, de Lordelo do Ouro e de S. Roque, no Porto, “estão na mira para encerrar em breve”.
“Se esta intenção não for travada, sete das 15 freguesias (Lordelo, Miragaia, Sé, S. Nicolau, Vitória, Nevogilde e Campanhã), nas quais residem um total de cerca de 70 mil habitantes, ficam sem qualquer estação dos correios na sua área”, acrescenta a CDU.
Contactada pela Lusa, fonte oficial dos CTT confirmou “a transferência do serviço postal das lojas de Lordelo do Ouro, S. Nicolau (Bolsa) e São Roque para as restantes 26 lojas, entre estações e postos de correio, existentes na cidade”.
“No caso de São Roque está ainda prevista a abertura de um novo posto de Correios, a funcionar junto de um parceiro”, sublinha a empresa, acrescentando que “todos os trabalhadores destas estações manter-se-ão em actividade, noutras lojas dos CTT”.
A CDU lembra que, em 2011, foram encerradas sete estações dos CTT na cidade, sublinhando que, apesar de a “média nacional de habitantes por estação dos CTT ser de 11.941”, no caso do Porto está nos 12.503 habitantes”.
“Estas decisões têm lugar num quadro de acumulação de avultados lucros por esta empresa pública em vias de ser privatizada, que, entre 2009 e 2011, obteve lucros acumulados superiores a 150 milhões de euros”, frisa a CDU.
A empresa justifica esta transferência de serviços como sendo “consequência do sobredimensionamento da oferta dos CTT na cidade do Porto, particularmente expressiva nestas freguesias”.
“Entre 2007 e 2011, o número de clientes que visitam estas estações de Correio baixou 40% em Lordelo do Ouro, 33,5% em S. Nicolau e 45,5% em São Roque. Esta situação motivou uma análise rigorosa pelos CTT, que a deu a conhecer às autarquias”, frisa.
Os CTT consideram ainda que, “dada a densidade de balcões dos CTT dentro da cidade”, a transferência terá um impacto nulo na qualidade do serviço prestado”, salientando que as alterações “não afectam a distribuição”.
A CDU adianta ainda que o grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República vai apresentar um requerimento escrito questionando o Governo sobre quais as estações e serviços dos CTT que estão previstos encerrar e quais os critérios que fundamentam essa decisão.
Os CTT esclarecem que o Porto “continuará a ter um número significativo de balcões”, designadamente 16 estações de correio (lojas próprias); dez postos de correio (lojas exploradas por parceiros), que passarão a 11 depois de aberto São Roque; 110 postos de venda de selos e 175 agentes payshop.
“De forma a melhor adaptar a oferta às necessidades dos clientes, os CTT planeiam este ano proceder a uma remodelação total da estação de correio do Marquês de Pombal e a um reforço do espaço o cliente da loja Conde Ferreira”, conclui a empresa.
A data da transferência do serviço do serviço postal das lojas de Lordelo do Ouro, S. Nicolau e São Roque para as restantes lojas ainda não está definida.
nmt