billshcot
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Andrew Auernheimer vai passar os próximos três anos e meio na cadeia, a cumprir pena por ter explorado uma falha de segurança num site da operadora norte-americana AT&T. O hacker conhecido por "Weev" já sabia que ia ser preso desde Novembro do ano passado, quando foi considerado culpado das acusações de fraude de identidade e conspiração para aceder a um computador sem autorização.
Podia ter apanhado até dez anos de cadeia, pelo que a sentença até nem foi terrível. Ms se "Weev" se tivesse arrependido – ou se tivesse fingido – talvez passasse menos de metade desse tempo preso. Só que "Weev" ergueu os dois dedos do meio ao sistema e recusou-se a admitir que era culpado.
Tendo em conta o que ele fez – criou um programa com a ajuda de Daniel Spiter para recolher informação dos utilizadores de iPad num site da AT&T, que estava completamente desprotegido, a pena pode parecer excessiva. O acesso era público, e por isso "Weev" considera que a artimanha que os dois usaram não é crime. Os promotores públicos, e o tribunal, discordam.
"Weev" até podia ser um símbolo da luta dos hacktivistas contra o sistema, a legislação, as empresas, até o menino Jesus caso lhes fizesse confusão. O problema é que comparar "Weev" a Aaron Swartz, o génio que se suicidou há dois meses (curiosamente, da mesma idade) constitui uma violência intelectual. Swartz era um activista, um visionário. "Weev" é um 'troll' da internet, homofóbico, anti-semita, xenófobo, racista, sem qualquer respeito por – bom, praticamente tudo. Um embaraço para os próprios hackers.
buzz
Podia ter apanhado até dez anos de cadeia, pelo que a sentença até nem foi terrível. Ms se "Weev" se tivesse arrependido – ou se tivesse fingido – talvez passasse menos de metade desse tempo preso. Só que "Weev" ergueu os dois dedos do meio ao sistema e recusou-se a admitir que era culpado.
Tendo em conta o que ele fez – criou um programa com a ajuda de Daniel Spiter para recolher informação dos utilizadores de iPad num site da AT&T, que estava completamente desprotegido, a pena pode parecer excessiva. O acesso era público, e por isso "Weev" considera que a artimanha que os dois usaram não é crime. Os promotores públicos, e o tribunal, discordam.
"Weev" até podia ser um símbolo da luta dos hacktivistas contra o sistema, a legislação, as empresas, até o menino Jesus caso lhes fizesse confusão. O problema é que comparar "Weev" a Aaron Swartz, o génio que se suicidou há dois meses (curiosamente, da mesma idade) constitui uma violência intelectual. Swartz era um activista, um visionário. "Weev" é um 'troll' da internet, homofóbico, anti-semita, xenófobo, racista, sem qualquer respeito por – bom, praticamente tudo. Um embaraço para os próprios hackers.
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