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Eurodeputado acusa Air France de realizar voos de treino com passageiros

castrolgtx

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Eurodeputado Mário David



O eurodeputado do PSD Mário David acusou a Air France de ter colocado passageiros em perigo no Aeroporto de Lisboa e questionou as instituições europeias sobre se uma companhia área pode fazer voos de treino com passageiros.

Numa nota enviada à agência Lusa, o eurodeputado social-democrata refere que questionou a Comissão Europeia e o Conselho Europeu sobre "se uma empresa aérea da União Europeia, e no seu espaço aéreo, pode fazer voos de treino em voos comerciais, com passageiros".

Mário David acusa a Air France de ter colocado passageiros em perigo no Aeroporto de Lisboa e recorda que, na terça-feira, viajou de Paris para Lisboa "no voo Air France 1924".

"Um voo sem história, uma aproximação normal e, surpresa, toque das rodas no chão e aterragem abortada. O comandante justificou a operação com um golpe de vento. Nova aproximação, calma, e um novo 'borregar'. Aí, o comandante voltou a anunciar 'ventos traiçoeiros' e 'garante' que 'à terceira será de vez'!", relata.

O eurodeputado - que em "mais de 1000 aterragens em Lisboa" nunca tinha "borregado" - conta ainda que ao "sair do avião reparou na ficha de bordo e comentou com a chefe de cabine a coincidência de tal ter ocorrido num dia em que a tripulação incluía 2 copilotos chineses", tendo a responsável tido "uma reação intempestiva, arrancando a ficha afixada".

Tendo conseguido apurar que a companhia área francesa "tem um contrato de formação de pilotos chineses", Mário David questionou a Comissão Europeia e o Conselho Europeu se, caso estes voos de treino sejam permitidos, "há ou não a obrigação da concordância das autoridades dos países das rotas em que tais treinos são efetuados".

"E assiste ou não aos passageiros o direito de saber previamente a existência de tais treinos?", questionou ainda.

O eurodeputado deixou, por fim, uma "pergunta ainda mais dramática": "os pilotos em treino estavam a treinar diretamente uma operação de "borregar" ou falharam a aterragem e colocaram a integridade física dos passageiros em perigo, tendo o comandante sido forçado a abortar as duas aterragens?".










JN
 
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