billshcot
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A contratação de José Sócrates como comentador da RTP gerou indignação imediata. Entre as várias iniciativas lançadas, ganhou destaque a petição ‘Recusamos a presença de José Sócrates como comentador da RTP’.
Criada ontem às 09h30, somava mais de 80 mil subscritores até às 23h00. Outra petição, a favor da contratação, não chegava aos mil apoiantes.
Paulo Ferreira, diretor de informação da RTP, diz ao CM que qualquer canal gostaria de ter José Sócrates e Morais Sarmento [a outra contratação] como comentadores. "São dois nomes que qualquer televisão neste País gostaria de pôr no ar. Ainda bem que foi a RTP que conseguiu", sublinha.
Sócrates e Morais Sarmento terão espaços de opinião autónomos e semanais, a seguir ao Telejornal. A estreia é em abril.
Sobre os termos do acordo, Paulo Ferreira não confirma nem desmente se o ex-primeiro ministro será pago. "As condições contratuais inserem-se dentro daquilo que é o momento atual da RTP, que são as poupanças, a necessidade de reestruturar e de cortar despesa. Não há aqui desvarios de despesa. Estamos só a fazer aquilo que temos capacidade dentro destas limitações orçamentais", afirma.
A nível político, a contratação também levantou celeuma. O presidente da JSD, Hugo Soares, mostrou-se indignado e o CDS requereu a presença do diretor de informação da RTP no Parlamento. "Há uma perplexidade óbvia, qual o critério da escolha de um ex-primeiro ministro para um tempo de antena de 25 minutos no serviço público",questiona Telmo Correia.
Já António José Seguro, líder do PS, diz ser "normal" o regresso de Sócrates como comentador político da RTP.
Ao CM, José Sócrates apenas disse: "Estou muito ocupado, com licença."
cn
Criada ontem às 09h30, somava mais de 80 mil subscritores até às 23h00. Outra petição, a favor da contratação, não chegava aos mil apoiantes.
Paulo Ferreira, diretor de informação da RTP, diz ao CM que qualquer canal gostaria de ter José Sócrates e Morais Sarmento [a outra contratação] como comentadores. "São dois nomes que qualquer televisão neste País gostaria de pôr no ar. Ainda bem que foi a RTP que conseguiu", sublinha.
Sócrates e Morais Sarmento terão espaços de opinião autónomos e semanais, a seguir ao Telejornal. A estreia é em abril.
Sobre os termos do acordo, Paulo Ferreira não confirma nem desmente se o ex-primeiro ministro será pago. "As condições contratuais inserem-se dentro daquilo que é o momento atual da RTP, que são as poupanças, a necessidade de reestruturar e de cortar despesa. Não há aqui desvarios de despesa. Estamos só a fazer aquilo que temos capacidade dentro destas limitações orçamentais", afirma.
A nível político, a contratação também levantou celeuma. O presidente da JSD, Hugo Soares, mostrou-se indignado e o CDS requereu a presença do diretor de informação da RTP no Parlamento. "Há uma perplexidade óbvia, qual o critério da escolha de um ex-primeiro ministro para um tempo de antena de 25 minutos no serviço público",questiona Telmo Correia.
Já António José Seguro, líder do PS, diz ser "normal" o regresso de Sócrates como comentador político da RTP.
Ao CM, José Sócrates apenas disse: "Estou muito ocupado, com licença."
cn