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Seguro diz que chegou o momento de "dizer não"

billshcot

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Nov 10, 2010
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O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou neste sábado, em Gaia, que chegou o momento de os "verdadeiros patriotas" dizerem "não" a este Governo e à sua estratégia, e defendeu a decisão de apresentar uma moção de censura.

"Não estamos na direção e no caminho certo. Vivemos um momento extraordinário, de enorme dramatismo social e económico, e neste momento os verdadeiros patriotas têm que dizer não, não a esta estratégia e a este Governo de empobrecimento e que conduz o país para uma situação de um beco sem saída", afirmou António José Seguro, durante a cerimónia de apresentação da candidatura de Eduardo Vitor Gonçalves à presidência da Câmara de Gaia.

António José Seguro disse ter sido "em nome dos portugueses que passam sacrifícios" que afirmou ao primeiro-ministro, "olhos nos olhos, que o tempo dele chegou ao fim e que o PS apresentaria uma moção de censura".

"Somos nós os irresponsáveis, aqueles que queremos mudar de caminho e construir uma saída para a crise, com disciplina e rigor orçamental mas colocando o emprego e o crescimento económico como prioridade, ou é irresponsável um primeiro-ministro que há um ano e meio, violando as promessas eleitorais, tem vindo a conduzir o país para o desastre, para o aumento do desemprego e pôr Portugal numa espiral recessiva", questionou.

"Irresponsáveis seriamos nós se não apresentássemos agora esta moção de censura, porque [durante] mais de um ano e meio fomos de uma enorme responsabilidade, apresentámos propostas, avisámos, esgotámos todas as possibilidades", acrescentou.

Afirmando que "os portugueses não podem aguentar mais", o secretário-geral do PS referiu que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, "reconheceu que algumas das propostas [do PS] tinham sentido", mas foi o primeiro-ministro que, "passados cinco dias, foi ao parlamento rejeitar todas as propostas".

"Não digam que não há alternativa, há. Não digam que não há propostas, há", vincou o dirigente socialista.

Seguro acusou "o ainda primeiro-ministro" de ser o único que "não está de acordo" com a subida do salário mínimo nacional.

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