billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
Boris Berezovski era um dos maiores críticos da governação de Putin. Foi encontrado morto.
O magnata russo Boris Berezovski, um dos maiores críticos do presidente Vladimir Putin, foi encontrado morto este sábado na sua casa de Surrey, no Sul de Inglaterra.
“Sim, faleceu. Foi-me confirmado pelo seu advogado pelo meio-dia”, afirmou o porta-voz do magnata, Tim Bell. Berezovski, de 67 anos, encontrava-se a viver no Reino Unido, desde 2000.
Um dos seus advogados russos, Alexandre Dobrovinski, confirmou a notícia, mas recusou-se a pormenorizar onde foi encontrado o cadáver. Ainda assim, admitiu que o oligarca se poderá ter suicidado devido a "graves problemas financeiros".
O Kremlin confirmou a morte de Berezovski, sublinhando que, há alguns meses, o oligarca escreveu uma carta ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Putin foi informado da morte de Berezovski. Ao mesmo tempo, deve-se dizer que, há algum tempo, talvez há um par de meses, Berezovski enviou a Putin uma carta pessoal, onde reconheceu que cometeu muitos erros, pediu a Putin perdão por esses erros e também pediu a Putin para poder regressar à pátria", declarou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
Boris Berezovski foi um dos mais influentes oligarcas e políticos na Rússia nos anos 90 do século XX. Entrou no mundo dos negócios durante o processo de liberação da economia realizado por Mikhail Gorbatchov, Presidente soviético, na segunda metade dos anos 80.
O oligarca foi um dos autores da falsificação do escrutínio eleitoral de 1996, que permitiu a reeleição de Boris Ieltsin como Presidente da Rússia. Berezovski não se cansou de sublinhar que foi ele o homem que propôs a Ieltsin a candidatura de Vladimir Putin, para o substituir no Kremlin.
Porém, depois da eleição, Putin declarou "guerra aos oligarcas", levando à fuga de Berezovski para Londres, de onde continuava a sua política de oposição ao Kremlin. Depois de condenado a pesadas penas de prisão na Rússia por "desvio de fundos" e "branqueamento de capitais", a Grã-Bretanha recusou sempre a sua extradição, considerando-o um refugiado político.
O magnata já havia sobrevivido no passado a várias tentativas de homicídio, incluindo um ataque à bomba que decapitou o seu motorista.
cm
O magnata russo Boris Berezovski, um dos maiores críticos do presidente Vladimir Putin, foi encontrado morto este sábado na sua casa de Surrey, no Sul de Inglaterra.
“Sim, faleceu. Foi-me confirmado pelo seu advogado pelo meio-dia”, afirmou o porta-voz do magnata, Tim Bell. Berezovski, de 67 anos, encontrava-se a viver no Reino Unido, desde 2000.
Um dos seus advogados russos, Alexandre Dobrovinski, confirmou a notícia, mas recusou-se a pormenorizar onde foi encontrado o cadáver. Ainda assim, admitiu que o oligarca se poderá ter suicidado devido a "graves problemas financeiros".
O Kremlin confirmou a morte de Berezovski, sublinhando que, há alguns meses, o oligarca escreveu uma carta ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Putin foi informado da morte de Berezovski. Ao mesmo tempo, deve-se dizer que, há algum tempo, talvez há um par de meses, Berezovski enviou a Putin uma carta pessoal, onde reconheceu que cometeu muitos erros, pediu a Putin perdão por esses erros e também pediu a Putin para poder regressar à pátria", declarou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
Boris Berezovski foi um dos mais influentes oligarcas e políticos na Rússia nos anos 90 do século XX. Entrou no mundo dos negócios durante o processo de liberação da economia realizado por Mikhail Gorbatchov, Presidente soviético, na segunda metade dos anos 80.
O oligarca foi um dos autores da falsificação do escrutínio eleitoral de 1996, que permitiu a reeleição de Boris Ieltsin como Presidente da Rússia. Berezovski não se cansou de sublinhar que foi ele o homem que propôs a Ieltsin a candidatura de Vladimir Putin, para o substituir no Kremlin.
Porém, depois da eleição, Putin declarou "guerra aos oligarcas", levando à fuga de Berezovski para Londres, de onde continuava a sua política de oposição ao Kremlin. Depois de condenado a pesadas penas de prisão na Rússia por "desvio de fundos" e "branqueamento de capitais", a Grã-Bretanha recusou sempre a sua extradição, considerando-o um refugiado político.
O magnata já havia sobrevivido no passado a várias tentativas de homicídio, incluindo um ataque à bomba que decapitou o seu motorista.
cm