billshcot
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‘La Bayamesa’ ouviu-se em cerimónia de graduação de médicos venezuelanos.
A reprodução de ‘La Bayamesa’, o hino nacional de Cuba, numa cerimónia de graduação de 675 novos médicos na Venezuela, gerou na sexta-feira uma polémica sem precedentes no país.
A cerimónia teve lugar no Palácio dos Eventos da cidade de Maracaibo, a 800 quilómetros a oeste de Caracas, e teve transmissão direta e obrigatória pelas rádios e televisões do país, tendo contado com a presença do Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro.
As televisões transmitiram o momento em que os novos médicos entoaram a letra do hino de Cuba, o que levou de imediato os venezuelanos a expressarem, através do Twitter, a sua revolta com a publicação de muitas mensagens que questionavam o sucedido. "O hino de Cuba em direto (na televisão nacional), o que se segue? Raul Castro candidato às presidenciais de 14 de abril na Venezuela", "cantar o hino de Cuba na televisão nacional foi a violação mais grave da Constituição e da nossa soberania", "que vergonha, falam de independência mas entregam o país aos Castro" e "esses são os apátridas, os que ofereceram a soberania", diziam algumas mensagens.
Este incidente surge quando os venezuelanos estão com os sentimentos "à flor da pele", numa sociedade altamente polarizada que se prepara para eleger um novo Presidente a 14 de abril e em que a oposição questiona uma alegada influência do regime cubano na Venezuela e acusa o executivo de ser servir os irmãos Raul e Fidel Castro.
O Presidente interino e candidato presidencial, Nicolás Maduro, já comentou a polémica, assegurando ter-se tratado de um "ato binacional" e que, nestas situações, a Venezuela passa o hino de outros países, mas não o dos Estados Unidos.
"Orgulhosamente passámos o hino desse povo anti-imperialista, revolucionário, digno, humano, que é o povo de Cuba. O que vocês não vão ouvir é o hino do imperialismo dos Estados Unidos nesta terra, como [os opositores] gostariam, respeitamo-lo, mas ponham-no bem longe daqui", disse.
cm
A reprodução de ‘La Bayamesa’, o hino nacional de Cuba, numa cerimónia de graduação de 675 novos médicos na Venezuela, gerou na sexta-feira uma polémica sem precedentes no país.
A cerimónia teve lugar no Palácio dos Eventos da cidade de Maracaibo, a 800 quilómetros a oeste de Caracas, e teve transmissão direta e obrigatória pelas rádios e televisões do país, tendo contado com a presença do Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro.
As televisões transmitiram o momento em que os novos médicos entoaram a letra do hino de Cuba, o que levou de imediato os venezuelanos a expressarem, através do Twitter, a sua revolta com a publicação de muitas mensagens que questionavam o sucedido. "O hino de Cuba em direto (na televisão nacional), o que se segue? Raul Castro candidato às presidenciais de 14 de abril na Venezuela", "cantar o hino de Cuba na televisão nacional foi a violação mais grave da Constituição e da nossa soberania", "que vergonha, falam de independência mas entregam o país aos Castro" e "esses são os apátridas, os que ofereceram a soberania", diziam algumas mensagens.
Este incidente surge quando os venezuelanos estão com os sentimentos "à flor da pele", numa sociedade altamente polarizada que se prepara para eleger um novo Presidente a 14 de abril e em que a oposição questiona uma alegada influência do regime cubano na Venezuela e acusa o executivo de ser servir os irmãos Raul e Fidel Castro.
O Presidente interino e candidato presidencial, Nicolás Maduro, já comentou a polémica, assegurando ter-se tratado de um "ato binacional" e que, nestas situações, a Venezuela passa o hino de outros países, mas não o dos Estados Unidos.
"Orgulhosamente passámos o hino desse povo anti-imperialista, revolucionário, digno, humano, que é o povo de Cuba. O que vocês não vão ouvir é o hino do imperialismo dos Estados Unidos nesta terra, como [os opositores] gostariam, respeitamo-lo, mas ponham-no bem longe daqui", disse.
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