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Setúbal : Polícia em alerta contra protestos

billshcot

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Nov 10, 2010
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Cerca de 50 manifestantes concentraram-se ontem de manhã em frente à Câmara de Setúbal, na praça do Bocage, "contra a violência policial", solidários com Rúben Marques, 18 anos, do bairro da Bela Vista, que dia 16 morreu de moto ao despistar-se em fuga à PSP, que fez disparos de intimidação.

O protesto acabou na estrada, a pararem o trânsito e com palavras de ordem contra a polícia. "Queremos a polícia fora do nosso bairro", eram alguns dos gritos que se ouviam quando passaram pelas carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP.

A presidente da câmara, Maria das Dores Meira, foi acusada por moradores do bairro por "acreditar que o problema da violência policial se resolve com o reforço do policiamento de proximidade".

A concentração, que começou às 11h00, foi pacífica até chegar à estrada. Distribuíram panfletos e exibiram cartazes com frases como: "Não esquecemos, não perdoamos" e "Não queremos mais sangue no bairro". Rúben seguia de mota e não parou no sinal vermelho. A PSP perseguiu-o e fez disparos para o ar. Sem capacete, o jovem despistou-se, bateu com a cabeça numa caixa da PT e morreu. Os manifestantes dizem que é o quinto, na Bela Vista, a morrer devido a intervenção policial.

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billshcot

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Meia centena contra violência policial

Dezenas manifestam-se em Setúbal contra ação da polícia, que dizem ter motivado morte de jovem.

Cerca de meia centena de pessoas manifestaram-se este sábado na Praça do Bocage, em Setúbal, contra a violência policial que dizem estar na origem da morte do jovem Ruben Marques no passado dia 16 de março, no bairro das Manteigadas.

"A morte de um miúdo de 18 anos do bairro da Bela Vista não é um acidente", assegurou um dos oradores, que não poupou críticas aos jornalistas e à atuação da polícia nos bairros sociais.

Segundo os promotores da manifestação - grupos que se apresentam como Prima Folia, Indivíduos preocupados, Terra Livre e Jornal Mapa -, "o jovem Ruben Marques, de 18 anos, que residia no bairro da Bela Vista, morreu vítima de uma perseguição policial".

"Num triste evento, que se vem repetindo ao longo dos anos em diferentes bairros, a polícia recorre sistematicamente ao uso de armas de fogo acabando por matar, direta ou indiretamente, jovens de bairros ditos sociais", acusam os signatários da convocatória da manifestação numa nota distribuída à comunicação social.

Para as cerca de 50 pessoas que se associaram à manifestação, ficou claro que a morte do jovem Ruben foi provocada pela polícia, mesmo que os alegados disparos de intimidação não o tivessem atingido, como demonstrou a autópsia efetuada pelo Instituto de Medicina Legal.

A polícia e os jornalistas foram o alvo preferido nas sucessivas intervenções dos promotores da manifestação, que exibiam um cartaz em que se podia ler "Não esquecemos, nem perdoamos".

Depois da concentração na Praça do Bocage, em frente à Câmara Municipal de Setúbal, os manifestantes desfilaram pela avenida Luísa Todi e, à passagem pelo edifício do Comando Distrital da PSP, não se coibiram de dirigir algumas provocações e insultos às forças policiais.

Apesar do dispositivo policial reforçado junto ao edifício do comando, a PSP não reagiu às provocações dos manifestantes, limitando-se a ordenar o trânsito.

A morte do Ruben, devido ao despiste do motociclo em que tentava fugir à polícia, levou dezenas de jovens a provocarem diversos atos de vandalismo um pouco por todo o bairro da Bela Vista.

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