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Colégios fazem preços de saldo

billshcot

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Nov 10, 2010
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A crise económica está a obrigar os colégios privados a praticar preços de saldo. As promoções, para o próximo ano letivo, servem para atrair mais famílias e impedir a saída dos alunos para o ensino público.

As escolas estão a optar por preços mais competitivos, que incluem o ensino e as atividades extracurriculares.

Em Lisboa, no colégio Luso--Suíço, a campanha ‘Colégio--família’ oferece uma mensalidade de 395 euros, que inclui ensino, almoço, lanche, ginástica e música, bem como aulas de alemão e inglês. "O habitual são cerca de 300 euros só pelo ensino. Esta campanha serve, por exemplo, para as famílias com rendimentos mais diminuídos. As pessoas têm de se adaptar. As famílias fazem um esforço brutal para manter os filhos nas escolas. Há pais a deixarem de conseguir pagar a mensalidade", explica ao CM a diretora, Maria João Cardoso, acrescentando que o colégio não tem problemas financeiros. "O colégio tem capacidade para 160 alunos, mas atualmente são cerca de cem. No ano passado tínhamos 112 alunos. Há uma quebra, mas é algo que tem vindo a decrescer", garante.

"É uma medida inteligente numa altura de grande dificuldade. Os colégios defendem o poder de escolha dos pais. Contudo, não serão muitas as famílias de classe média a poder pagar", explicou ao CM Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional de Associação de Pais.

Um outro exemplo da ‘ginástica’ feita pelos colégios vem do Grémio de Instrução Liberal, em Lisboa. Com capacidade para 500 alunos, do pré--escolar ao 9º ano, tem investido nas tecnologias, nomeadamente na implementação de quadros interativos. "A oferta é muita. A mensalidade mais alta, no 3º ciclo, é de 300 euros", revela o diretor, José Batista.

O CM tentou durante dois dias obter um comentário da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, mas sem sucesso.

cm
 
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