kokas
GF Ouro
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Quando o agente principal José Dinis ouviu a mulher a dizer-lhe que ia sair de casa com os dois filhos, de 15 e 22 anos, a resposta foi imediata: "Só sais num caixão".Estávamos a 29 de agosto de 2011. E no dia seguinte Maria João foi assassinada pelo polícia com um tiro no peito à queima-roupa. Antes de pegar no revólver, o agente do Comando de Setúbal trancou um dos filhos na casa de banho. O agente tinha sido condenado em primeira instância a 19 anos de prisão por homicídio qualificado mas viu este mês o Tribunal da Relação de Évora reduzir-lhe a pena efetiva para 16 anos e meio. José Dinis, de 45 anos, mostrou arrependimento, segundo os juízes, e disse no recurso que não aguentaria a separação – estavam casados há 22 anos e viviam no centro da cidade de Setúbal.
O acórdão do Tribunal da Relação, a que o CM teve acesso, refere ainda que o agente, que está já a cumprir pena, tem sido apoiado pelo irmão, cunhada, mãe, colegas da PSP e amigos.
Os filhos não conseguem perdoá--lo e não o visitam na cadeia. Ainda hoje mantêm as consultas de psiquiatria devido ao choque de perder a mãe às mãos do pai.
Os dois filhos estão agora a viver com um tio, que tem inclusive de dividir o quarto com eles. No relatório social, o agente referiu que teme o futuro por causa da relação que tem com os filhos.
cm
O acórdão do Tribunal da Relação, a que o CM teve acesso, refere ainda que o agente, que está já a cumprir pena, tem sido apoiado pelo irmão, cunhada, mãe, colegas da PSP e amigos.
Os filhos não conseguem perdoá--lo e não o visitam na cadeia. Ainda hoje mantêm as consultas de psiquiatria devido ao choque de perder a mãe às mãos do pai.
Os dois filhos estão agora a viver com um tio, que tem inclusive de dividir o quarto com eles. No relatório social, o agente referiu que teme o futuro por causa da relação que tem com os filhos.
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