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GF Ouro
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A Coreia do Norte colocou esta terça-feira o seu exército sob ordem de combate e pediu às suas unidades especiais para se preparem para eventuais ataques contra o território dos Estados Unidos, incluindo Guam e Havai, no Pacífico, noticiou a KCNA.
O supremo comando do exército popular ordenou a todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades estratégicas e unidades de artilharia de longo alcance, para estarem preparadas para entrar em combate.
As unidades devem estar preparadas para atacar «todas as bases militares dos Estados Unidos na região da Ásia-Pacífico, incluindo o território continental norte-americano, Havai e Guam», assim como a Coreia do Sul, indica o comunicado divulgado pela agência norte-coreana KCNA e citado pela Lusa.
O líder de Coreia do Norte, Kim Jong-un, dirigiu exercícios de defesa com fogo real na costa leste do país, em nova visita às tropas após várias semanas de tensão na região, informou também a agência KCNA.
«Teve lugar o exercício (simulado) que consistia em atacar e aniquilar inimigos» na água, relatou a KCNA, que detalhou que «múltiplos sistemas de lançamento de foguetes abriram fogo ao mesmo tempo» sob a atenção do jovem líder, que ficou «satisfeito» com o resultado.
O líder norte-coreano realizou várias visitas a unidades do exército nos últimos dias.
A escalada belicista do Norte é a resposta do regime às sanções da ONU, impostas no início do mês ao regime pelo teste nuclear realizado em fevereiro, e às manobras militares que Seul e Washington levaram a cabo na região.
A presidente da Coreia do Sul Park Geun-Hye advertiu esta terça-feira a Coreia do Norte de que o «seu único caminho para a sobrevivência» está no abandono dos seus programas nuclear e de mísseis.
Num discurso para assinala o terceiro aniversário de um incidente com um navio sul-coreano, que Seul insiste ter sido afundado por um submarino norte-coreano, Park Geun-Hye apelou a Pyongyang para «mudar de rumo», num momento de elevada tensão militar na península coreana.
«Para o Norte, o seu único caminho para a sobrevivência passa por parar com as provocações e ameaças, abandonando as armas nucleares e mísseis, e tornando-se um membro responsável da comunidade internacional», afirmou a presidente sul-coreana.
tvi24