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PS diz que generalização de portagens é "ultraje" às populações

billshcot

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Nov 10, 2010
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O PS considerou esta terça-feira que se o Governo generalizar a cobrança de portagens nas auto-estradas representará um "ultraje" às populações das zonas até agora abrangidas por isenções e manifestou-se contra o encerramento de estações dos correios.

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta, depois de a TVI ter noticiado que o Governo está a estudar o fim de todos os troços de auto-estrada que ainda são gratuitos.

Se esta medida for concretizada, Basílio Horta disse que "muitas populações que até agora gozavam de isenção de portagens vão passar a pagá-las", o que terá "uma importância extremamente negativa, em primeiro lugar para a economia portuguesa".

"Em zonas deprimidas, com um profundo desemprego, em que é necessário baixar os custos de contexto das empresas, o Governo agrava esses problemas significativamente. Em algumas zonas do país, as portagens são um fardo pesado para quem quer produzir e exportar", afirmou.

Para o vice-presidente da bancada do PS, o Governo já não tem em consideração a queda do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do desemprego.

"A actual situação obrigava a um cuidado especial com as empresas e com as famílias, que já estão massacradas, mas, de um momento para o outro, generaliza-se o pagamento de portagens, sem se saber se existem alternativas. É mais uma decisão cega, arbitrária, que o PS não tolera", declarou.

Basílio Horta referiu-se depois especificamente ao caso de Sintra, concelho ao qual será candidato do PS a presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas.

"Quem trabalha em Lisboa e vai dormir a Sintra terá de pagar portagem. É um verdadeiro ultraje às populações, a muitas dezenas de milhares de famílias. O PS manifestamente contra esta decisão", acentuou.

A par destas declarações, o PS, por intermédio do deputado Rui Paulo Figueiredo, questionou formalmente o Ministério da Economia para saber se o Governo tenciona introduzir portagens nos seguintes troços: Sintra/Lisboa, Matosinhos/Porto, Viana do Castelo/Caminha, Vila do Conde/Póvoa do Varzim, Porto/Maia, Lousada, Felgueiras/Longra, Miramar/Maceda, Ílhavo/Aveiro, Águas Santas/Ermesinde, Caldas da Rainha/Óbidos/Bombarral, Sacavém/Alverca, Carvalhos/Santo Ovídeo, Lisboa/Estádio Nacional, Elvas/Caia, Montijo/Pinhal Novo e Figueira da Foz/Santa Eulália.

Basílio Horta, nas suas declarações aos jornalistas, também criticou o encerramento de estações dos correios "em zonas em que as pessoas não têm outros sítios para entregarem as suas cartas".

"É o caso de Queluz, por exemplo. Estamos a fazer uma pressão grande para que [o posto de correios] não feche em Queluz e chamaremos a atenção da administração dos CTT", disse, considerando que este tipo de medidas "é mais uma prova de que o Governo governa para o computador e para a folha de Excel".

nmt
 
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