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Britânico The Telegraph começa a cobrar a partir de 20 artigos

kokas

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Set 27, 2006
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É mais um site noticioso a aderir ao sistema de permitir a leitura de alguns artigos e cobrar quando um limite é atingido. O New York Times e o Financial Times são dois dos grandes nomes que já usam um modelo semelhante. The Telegraph é o primeiro generalista no Reino Unido a seguir por esta via.

Os assinantes da versão impressa, bem como os da versão para tablets, poderão continuar a aceder a um número ilimitado de páginas online e às aplicações para smartphones. Já quem não for assinante terá direito a 20 artigos gratuitos e, para continuar a aceder ao site para lá desse limite, terá de pagar 1,99 libras (2,33 euros) por mês. Outra alternativa é uma assinatura que inclui a edição impressa de domingo, as edições para tablets e o acesso na web e que custa 9,99 libras (11,7 euros) mensais.

Desde Novembro que este sistema já estava em funcionamento no Telegraph para os visitantes internacionais. De acordo com o jornal, a experiência com os leitores que acedem de fora do Reino Unido está a ter sucesso. Ao todo, o Telegraph diz ter 60 milhões de visitantes por mês, não especificando quantos são internacionais.

Este modelo misto em que há um limite para os artigos gratuitos está a ganhar popularidade entre as empresas de media. O Financial Times, também britânico, há muito que recorre a esta estratégia de rentabilização e tem vindo a baixar o limite dos conteúdos grátis: actualmente oferece apenas oito artigos mensais aos leitores, que têm de se registar mesmo que optem por não pagar.

Já o New York Times tem um limite de 20 artigos, embora não contem para este valor artigos a que os leitores cheguem a partir de motores de pesquisa e redes sociais (nos últimos tempos, o jornal americano tem vindo a fechar algumas das brechas, que o jornal já praticamente admitiu serem intencionais, que existiam na sua barreira de pagamentos e que permitiam aceder aos artigos fechados de forma relativamente simples).

Ainda no Reino Unido, todas as páginas do Times estão atrás de uma barreira de pagamentos. Pelo contrário, The Guardian não cobra por conteúdos na web.

Em Portugal, nenhum site adoptou um modelo misto. O PÚBLICO disponibiliza mediante pagamento o acesso a uma versão digital da edição impressa (os leitores podem comprar a edição de um dia ou fazer assinaturas). O Jornal de Negócios, por exemplo, também tem conteúdos reservados a assinantes e o Correio da Manhã vende o acesso aos artigos do jornal impresso.



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