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Portas defende "impulso" do poder político nas exportações para Japão

billshcot

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Nov 10, 2010
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O ministro dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira em Tóquio que a economia real tem de se concentrar nas exportações e oportunidades de negócio e deve contar com um "impulso político", referindo-se às relações entre Portugal e o Japão.

"As exportações são uma bandeira enorme de Portugal neste momento em termos de economia global", disse Paulo Portas que está a realizar uma visita ao Japão.

Segundo adiantou, Portugal precisa ter "muitos mais turistas japoneses" até porque estes "gastam muito dinheiro no país" e defendeu ser importante "um impulso do poder político" para promover o investimento, o turismo, as exportações e as oportunidades de negócio da economia real, disse aos jornalistas em Tóquio.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros que cumpre uma visita ao Japão, existem "sinais claros" de que o volume de exportações pode aumentar e que é "decisivo" o investimento estrangeiro.

"Portugal só terá crescimento se tiver investimento. Uma parte desse investimento será certamente de investimento estrangeiro, mas para isso é preciso confiança e credibilidade. Eu acho que a percepção externa sobre Portugal melhorou consideravelmente e este é o momento para aproveitar um mercado como o Japão", afirmou Paulo Portas.

"A economia japonesa está a animar, há sinais de crescimento, o que significa que é o momento certo para aproveitar o mercado do Japão. Podemos exportar mais para aqui, em inúmeros sectores, e podemos captar investimento do Japão no nosso país", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

De acordo com Paulo Portas, há várias instituições japonesas que seguem com atenção a Europa e "distinguem claramente o caso de Portugal e da Irlanda relativamente a outros".

Essas instituições, acrescentou, "têm ajudado a recapitalização dos bancos [portugueses]", sendo que, como portugueses e japoneses "partilham um conjunto de valores políticos e económicos" e o Japão "é a terceira economia do mundo", as exportações para aquele país podem aumentar "muitíssimo mais".

Para isso "é preciso apostar, trazer as empresas, dar-lhes os contactos certos e depois fazer o seguimento", lembrou Paulo Portas, adiantando que a visita que está a realizar esta semana a Tóquio é "apenas uma primeira visita".

Segundo Paulo Portas, de cada vez que uma empresa portuguesa exporta mais são os trabalhadores portugueses que têm o posto de trabalho defendido.

Para ajudar as empresas portuguesas a exportar para o Japão e os japoneses a investirem em Portugal, o Governo apostou também em acabar com a dupla tributação.

"Uma das coisas essenciais para haver exportações portuguesas e internacionalização de empresas portuguesas no Japão e para haver investimento japonês em Portugal, criador de riqueza e de postos de trabalho é que as pessoas, por um só facto económico, paguem uma vez imposto. Se tiverem de pagar duas vezes, isso é dissuasor e o investimento vai para outro lado", sublinhou Paulo Portas.

Por isso e segundo avançou, "Portugal já concluiu os procedimentos legais e o Japão, que teve agora eleições e tem agora um novo Parlamento, tenciona fazê-lo até ao verão".

Paulo Portas encontrou-se hoje com o ministro da Justiça do novo Governo de Tóquio e esteve presente no Clube de Imprensa do Japão e reúne-se às 17h00 (08h00 em Lisboa) com o ministro da Economia japonês, além do encontro agendado com os cerca de 20 empresários que acompanham a delegação nesta deslocação à capital japonesa, que se prolonga até sexta-feira.

nmt
 
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