billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 155
Ventos fortes e muita chuva lançaram o caos no norte do País, durante todo o dia de ontem.
Uma mulher de 46 anos morreu, ao início da tarde, soterrada na sequência de um deslizamento de terras, em Gandra, Paredes. No Porto, o mau tempo potenciou também a derrocada de um edifício na marginal junto ao Douro e o afundamento de um bar flutuante no rio.
Em Gandra, Ana Maria Brito Pacheco, que deixa 10 filhos – cinco dos quais menores –, estava a apanhar lenha junto a um aterro quando foi surpreendida pelo aluimento. A doméstica foi retirada já sem vida, por quase quatro dezenas de bombeiros e com a ajuda de uma retroescavadora.
"Ainda lhe dei um berro, mas já foi tarde", contou Mário Fontes, que estava, juntamente com Ana Maria, num terreno privado a recolher madeira que tinha sido despejada, momentos antes e no meio de outros inertes, por um camião. Mário escapou à morte por minutos, pois também ele estava na parte de baixo do terreno. Também Maria Clementina Almeida assistiu à tragédia: "Vim à janela e vi-a a apanhar lenha. De repente, a terra aluiu e ela ficou debaixo do entulho".
No Porto, na av. Gustavo Eiffel, a derrocada de uma casa devoluta atirou várias pedras de grandes dimensões para a marginal do Douro, obrigando ao corte da via – que se mantinha até ao fecho desta edição. Avançou também a demolição de outras residências em ruínas, na mesma escarpa.
cm
Uma mulher de 46 anos morreu, ao início da tarde, soterrada na sequência de um deslizamento de terras, em Gandra, Paredes. No Porto, o mau tempo potenciou também a derrocada de um edifício na marginal junto ao Douro e o afundamento de um bar flutuante no rio.
Em Gandra, Ana Maria Brito Pacheco, que deixa 10 filhos – cinco dos quais menores –, estava a apanhar lenha junto a um aterro quando foi surpreendida pelo aluimento. A doméstica foi retirada já sem vida, por quase quatro dezenas de bombeiros e com a ajuda de uma retroescavadora.
"Ainda lhe dei um berro, mas já foi tarde", contou Mário Fontes, que estava, juntamente com Ana Maria, num terreno privado a recolher madeira que tinha sido despejada, momentos antes e no meio de outros inertes, por um camião. Mário escapou à morte por minutos, pois também ele estava na parte de baixo do terreno. Também Maria Clementina Almeida assistiu à tragédia: "Vim à janela e vi-a a apanhar lenha. De repente, a terra aluiu e ela ficou debaixo do entulho".
No Porto, na av. Gustavo Eiffel, a derrocada de uma casa devoluta atirou várias pedras de grandes dimensões para a marginal do Douro, obrigando ao corte da via – que se mantinha até ao fecho desta edição. Avançou também a demolição de outras residências em ruínas, na mesma escarpa.
cm