billshcot
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Medidas adoptadas naquele país “não são uma regra” e obedecem “à muito excepcional situação cipriota".
Os representantes de vários ministros das Finanças da zona euro acordaram ontem uma mensagem comum a utilizar sempre que for necessário explicar as medidas decididas para o Chipre. De acordo com a agência Bloomberg, e depois das palavras do presidente do Eurogrupo e de outros responsáveis, o documento alinhavado funcionará como um guia de comunicação cuja ideia principal a passar será a de que "o programa cipriota não constitui um padrão e as medidas foram feitas à medida para a muito excepcional situação cipriota".
Jeroen Dijsselbloem, ministro das Finanças holandês e actual líder do Eurogrupo, fez declarações na segunda-feira que geraram incómodos no seio da União Europeia. "Perante um banco em risco a nossa primeira pergunta deve ser ‘o que pretendem fazer no banco quando a isso? O que podem fazer pelos vossos meios para se recapitalizarem?'. Se o banco for incapaz de responder, então falaremos com os accionistas e os credores e, se necessário, com os depositantes não segurados, pedindo que contribuíam para a recapitalização do banco", defendeu Dijsselbloem.
O responsável viria mais tarde no mesmo dia tentar corrigir o tiro, fazendo novas declarações em que disse que "o Chipre é um caso específico com desafios excepcionais que exigiram medidas ‘bail-in'".
Ainda de acordo com a notícia de hoje da Bloomberg, vários governos europeus pressionaram para que surgisse, ao mais alto nível europeu, uma confirmação de que a controversa tributação dos depósitos no Chipre não fará parte de um manual ‘standard' de gestão de crises na Europa. No entanto, a porta-voz de Dijsselbloem disse ontem desconhecer a existência de um documento que sirva de guião para as declarações a fazer sobre o Chipre por responsáveis europeus.
Sintomáticas do desconforto entre os líderes europeus foram as declarações feitas ontem pelo presidente francês, François Hollande, e pelo chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy. "O problema do sector bancário é distinto" e "a decisão que se adoptou é extraordinária e aplica-se de forma extraordinária e apenas a Chipre" fizeram questão de dizer estes responsáveis.
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Os representantes de vários ministros das Finanças da zona euro acordaram ontem uma mensagem comum a utilizar sempre que for necessário explicar as medidas decididas para o Chipre. De acordo com a agência Bloomberg, e depois das palavras do presidente do Eurogrupo e de outros responsáveis, o documento alinhavado funcionará como um guia de comunicação cuja ideia principal a passar será a de que "o programa cipriota não constitui um padrão e as medidas foram feitas à medida para a muito excepcional situação cipriota".
Jeroen Dijsselbloem, ministro das Finanças holandês e actual líder do Eurogrupo, fez declarações na segunda-feira que geraram incómodos no seio da União Europeia. "Perante um banco em risco a nossa primeira pergunta deve ser ‘o que pretendem fazer no banco quando a isso? O que podem fazer pelos vossos meios para se recapitalizarem?'. Se o banco for incapaz de responder, então falaremos com os accionistas e os credores e, se necessário, com os depositantes não segurados, pedindo que contribuíam para a recapitalização do banco", defendeu Dijsselbloem.
O responsável viria mais tarde no mesmo dia tentar corrigir o tiro, fazendo novas declarações em que disse que "o Chipre é um caso específico com desafios excepcionais que exigiram medidas ‘bail-in'".
Ainda de acordo com a notícia de hoje da Bloomberg, vários governos europeus pressionaram para que surgisse, ao mais alto nível europeu, uma confirmação de que a controversa tributação dos depósitos no Chipre não fará parte de um manual ‘standard' de gestão de crises na Europa. No entanto, a porta-voz de Dijsselbloem disse ontem desconhecer a existência de um documento que sirva de guião para as declarações a fazer sobre o Chipre por responsáveis europeus.
Sintomáticas do desconforto entre os líderes europeus foram as declarações feitas ontem pelo presidente francês, François Hollande, e pelo chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy. "O problema do sector bancário é distinto" e "a decisão que se adoptou é extraordinária e aplica-se de forma extraordinária e apenas a Chipre" fizeram questão de dizer estes responsáveis.
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