• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Governo britânico perde recurso para extraditar Abu Qatada

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
O governo britânico voltou esta quarta-feira a perder um processo judicial para extraditar o pregador radical Abu Qatada, anunciando de imediato que vai continuar a luta que trava há dez anos para o extraditar para a Jordânia.

“Este caso não acabou. O governo continua determinado a expulsar Abu Qatada”, afirmou uma porta-voz do Ministério do Interior minutos depois do anúncio da decisão do Tribunal de Recurso de Londres.

O tribunal rejeitou o recurso apresentado pelo Ministério do Interior da decisão tomada em meados de Novembro pela comissão especial de recursos sobre imigração, organismo responsável pelos processos considerados sensíveis para a segurança nacional.

Na decisão, os três juízes admitem que o governo considera Qatada “um terrorista de excepcional alto risco”, mas consideram não ter ficado provado qualquer erro na decisão da comissão especial, que considerou não haver garantias de o clérigo ter um julgamento justo na Jordânia, onde podem ser usadas provas obtidas através de tortura.

Abu Qatada, de origem jordano-palestiniana, luta há dez anos contra a extradição para a Jordânia, que em 1999 o condenou à revelia a prisão perpétua e trabalhos forçados e o quer voltar a julgar por dois casos relacionados com a alegada preparação de atentados.

Libertado da prisão em Novembro, na sequência da decisão da comissão especial, voltou a ser detido no início deste mês por violação das regras da liberdade condicional.

Detido pela primeira vez em 2002, o radical islâmico, em tempos considerado o “braço direito” de Osama Bin Laden na Europa, passou desde então a maior parte do tempo detido, sem nunca ter sido formalmente acusado.

nmt
 
Topo