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Agricultores sofrem com a falta de ração para os animais e temem aumento nas mortes em 90 dias
A média da perda do gado para os agricultores foi de 900 cabeças de gado por dia, nos últimos três meses FOTO: HONÓRIO BARBOSA
A seca prolongada que atinge o Ceará já dizimou 3% do rebanho de gado do Estado, cerca de 81 mil animais. Segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), os números serão ainda mais alarmantes para o próximos três meses se a ausência da quadra chuvosa continuar, provocando uma redução ainda maior no rebanho do Estado.
Com a estiagem, a previsão é de que em 90 dias a forragem, usado para alimentar bovinos, ovinos e caprinos, seja usada na totalidade e o agricultor fique impossibilitado de seguir na criação. "Aqueles produtores que não têm reserva de alimentos ou irrigação para produzir, vão ser forçados a tirar o gado para se alimentar em outro Estado, vender ou, na última hipótese, sacrificar os animais", alerta Flávio Saboya, presidente da Faec.
A ausência da quadra chuvosa também preocupa a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), que estima uma situação ainda mais complicada para este ano caso não haja inverno.
"Temos ciência da gravidade da situação. Estamos buscado, junto ao Governo Federal, uma atenção maior para a produção de milho e forragem no Estado", enfatiza Nelson Martins, secretário da SDA.
Ainda de acordo com o secretário, o governo estadual deseja adquirir forragem para repassar subsidiada ao agricultor, assim como faz com o milho.
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A média da perda do gado para os agricultores foi de 900 cabeças de gado por dia, nos últimos três meses FOTO: HONÓRIO BARBOSA
A seca prolongada que atinge o Ceará já dizimou 3% do rebanho de gado do Estado, cerca de 81 mil animais. Segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), os números serão ainda mais alarmantes para o próximos três meses se a ausência da quadra chuvosa continuar, provocando uma redução ainda maior no rebanho do Estado.
Com a estiagem, a previsão é de que em 90 dias a forragem, usado para alimentar bovinos, ovinos e caprinos, seja usada na totalidade e o agricultor fique impossibilitado de seguir na criação. "Aqueles produtores que não têm reserva de alimentos ou irrigação para produzir, vão ser forçados a tirar o gado para se alimentar em outro Estado, vender ou, na última hipótese, sacrificar os animais", alerta Flávio Saboya, presidente da Faec.
A ausência da quadra chuvosa também preocupa a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), que estima uma situação ainda mais complicada para este ano caso não haja inverno.
"Temos ciência da gravidade da situação. Estamos buscado, junto ao Governo Federal, uma atenção maior para a produção de milho e forragem no Estado", enfatiza Nelson Martins, secretário da SDA.
Ainda de acordo com o secretário, o governo estadual deseja adquirir forragem para repassar subsidiada ao agricultor, assim como faz com o milho.
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