billshcot
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O estilista tem na China umdos seus principiais mercados, apesar das taxas aduaneiras.
Luís Onofre é um nome incontornável na indústria do calçado de luxo português. Michelle Obama, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Paris Hilton são apenas algumas das mulheres que já se renderam às linhas do designer de Oliveira de Azeméis. Os seus sapatos são vendidos na Europa, mas chegam também a mercados tão longínquos e surpreendentes como a Mongólia, Azerbeijão ou Uganda. E agora preparam-se para uma ofensiva na América do Sul. Luís Onofre tem em perspectiva a abertura de duas lojas na Colômbia.
"Vamos estar um mês e meio na América do Sul, em países como a Colômbia, México, Chile, Porto Rico e Peru", avança Luís Onofre, ao Diário Económico. Esta ofensiva, que tem o apoio do IAPMEI, surge de contactos realizados na feira de Las Vegas. "Estivemos este ano pela primeira vez em Las Vegas, pois o mercado norte-americano já começa a animar, e estabelecemos contactos com vários potenciais clientes da América do Sul", adianta. Em estudo, ficou a abertura de duas lojas monomarca na Colômbia com um parceiro local.
O Brasil está para já fora do radar de Luís Onofre devido "às burocracias absolutamente incríveis" e "elevados direitos aduaneiros, que atingem os 60%". O designer acusa inclusive o Brasil de "proteger o produto brasileiro" com estes entraves à importação.
Já as taxas alfandegárias na China não são um problema. "A China é um dos meus maiores mercados, embora haja problemas na alfândega e os direitos aduaneiros sejam de 100%", afirma. E, em jeito de brincadeira, diz: "É porque gostam mesmo muito!" Certo é que 97% das vendas de Luís Onofre são obtidas nos mercados externos e com a crise que assola a Europa a empresa sentiu-se obrigada a procurar novas geografias.
Colecção internacional
A internacionalização da marca Luís Onofre é acompanhada de uma relação de proximidade com o cliente. Como realça Luís Onofre, "as colecções têm um raciocínio de continuidade e procuram ir ao encontro das necessidades do cliente". O objectivo é ter "uma colecção o mais internacional possível". Em cada temporada, Luís Onofre desenha mais de 300 modelos de sapatos para mulher.
No ano passado, a empresa facturou 11 milhões de euros, "o melhor ano de sempre", salienta. Luís Onofre ficou surpreendido com o desempenho obtido dada a conjuntura económica europeia e, por isso, para este ano, prevê que "possa haver algum decréscimo" nas vendas. Mas a sua cautela é posta à prova pelo sucesso que a colecção de Inverno teve já este ano nas feiras internacionais do sector. "O volume de vendas foi muito bom", admite.
Com 42 anos, Luís Onofre segue as pisadas do pai e da avó, a fundadora da empresa. De forma directa é responsável por 58 postos de trabalho e, indirectamente, por mais 150 pessoas.
de
Luís Onofre é um nome incontornável na indústria do calçado de luxo português. Michelle Obama, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Paris Hilton são apenas algumas das mulheres que já se renderam às linhas do designer de Oliveira de Azeméis. Os seus sapatos são vendidos na Europa, mas chegam também a mercados tão longínquos e surpreendentes como a Mongólia, Azerbeijão ou Uganda. E agora preparam-se para uma ofensiva na América do Sul. Luís Onofre tem em perspectiva a abertura de duas lojas na Colômbia.
"Vamos estar um mês e meio na América do Sul, em países como a Colômbia, México, Chile, Porto Rico e Peru", avança Luís Onofre, ao Diário Económico. Esta ofensiva, que tem o apoio do IAPMEI, surge de contactos realizados na feira de Las Vegas. "Estivemos este ano pela primeira vez em Las Vegas, pois o mercado norte-americano já começa a animar, e estabelecemos contactos com vários potenciais clientes da América do Sul", adianta. Em estudo, ficou a abertura de duas lojas monomarca na Colômbia com um parceiro local.
O Brasil está para já fora do radar de Luís Onofre devido "às burocracias absolutamente incríveis" e "elevados direitos aduaneiros, que atingem os 60%". O designer acusa inclusive o Brasil de "proteger o produto brasileiro" com estes entraves à importação.
Já as taxas alfandegárias na China não são um problema. "A China é um dos meus maiores mercados, embora haja problemas na alfândega e os direitos aduaneiros sejam de 100%", afirma. E, em jeito de brincadeira, diz: "É porque gostam mesmo muito!" Certo é que 97% das vendas de Luís Onofre são obtidas nos mercados externos e com a crise que assola a Europa a empresa sentiu-se obrigada a procurar novas geografias.
Colecção internacional
A internacionalização da marca Luís Onofre é acompanhada de uma relação de proximidade com o cliente. Como realça Luís Onofre, "as colecções têm um raciocínio de continuidade e procuram ir ao encontro das necessidades do cliente". O objectivo é ter "uma colecção o mais internacional possível". Em cada temporada, Luís Onofre desenha mais de 300 modelos de sapatos para mulher.
No ano passado, a empresa facturou 11 milhões de euros, "o melhor ano de sempre", salienta. Luís Onofre ficou surpreendido com o desempenho obtido dada a conjuntura económica europeia e, por isso, para este ano, prevê que "possa haver algum decréscimo" nas vendas. Mas a sua cautela é posta à prova pelo sucesso que a colecção de Inverno teve já este ano nas feiras internacionais do sector. "O volume de vendas foi muito bom", admite.
Com 42 anos, Luís Onofre segue as pisadas do pai e da avó, a fundadora da empresa. De forma directa é responsável por 58 postos de trabalho e, indirectamente, por mais 150 pessoas.
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