billshcot
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A agência de notação financeira Moody’s decidiu, esta quinta-feira manter a classificação da dívida pública portuguesa em Ba3, com perspectiva (‘outlook’) negativa.
Numa nota enviada hoje, a Moody’s sublinha o "progresso significativo" que o País tem conseguido na consolidação orçamental e nas reformas estruturais, destacando igualmente o "progresso, nos meses recentes, no regresso aos mercados", mas justifica a manutenção da nota negativa com as vulnerabilidades da zona euro, com o défice e a dívida pública elevados e com a recessão provavelmente maior que a prevista para este ano.
A manutenção do ‘outlook’ negativo é justificada pela agência de notação financeira com “a contínua vulnerabilidade” da zona euro aos choques da crise da dívida, que culminou este mês com a questão do Chipre.
"O nível muito elevado de dívida" e o "persistente défice elevado", conjugada com uma recessão "maior do que o esperado" são também argumentos usados pela Moody’s para manter o ‘outlook’ negativo.
Segundo a Moody’s, o ‘rating’ de Portugal pode vir a cair ainda mais caso se observe um aumento significativo do rácio da dívida, que possa originar um segundo resgate.
Os juros da dívida correm também o risco de começar a subir, devido a uma perda de confiança dos mercados na recuperação da economia de Portugal ou à incapacidade dos líderes europeus em conterem a crise.
nmt
Numa nota enviada hoje, a Moody’s sublinha o "progresso significativo" que o País tem conseguido na consolidação orçamental e nas reformas estruturais, destacando igualmente o "progresso, nos meses recentes, no regresso aos mercados", mas justifica a manutenção da nota negativa com as vulnerabilidades da zona euro, com o défice e a dívida pública elevados e com a recessão provavelmente maior que a prevista para este ano.
A manutenção do ‘outlook’ negativo é justificada pela agência de notação financeira com “a contínua vulnerabilidade” da zona euro aos choques da crise da dívida, que culminou este mês com a questão do Chipre.
"O nível muito elevado de dívida" e o "persistente défice elevado", conjugada com uma recessão "maior do que o esperado" são também argumentos usados pela Moody’s para manter o ‘outlook’ negativo.
Segundo a Moody’s, o ‘rating’ de Portugal pode vir a cair ainda mais caso se observe um aumento significativo do rácio da dívida, que possa originar um segundo resgate.
Os juros da dívida correm também o risco de começar a subir, devido a uma perda de confiança dos mercados na recuperação da economia de Portugal ou à incapacidade dos líderes europeus em conterem a crise.
nmt