billshcot
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Durante oito anos, Ilídio Costa, de 62 anos, organizou uma peregrinação de bicicleta a Fátima, juntamente com vários colegas. Na viagem de 4 de junho de 2011, quando seguia em direção ao santuário, o peregrino foi colhido mortalmente no IC2 – junto à saída para São João da Madeira. A condutora do carro, Deolinda Fernandes, reformada por invalidez, de 50 anos, fugiu do local após o acidente. Acusada de um crime de homicídio por negligência está a ser julgada em tribunal.
De acordo com o processo que o CM consultou, Deolinda dirigia-se para casa, após passar a noite numa discoteca. Às 05h00, o Opel Corsa em que seguia bateu na roda da bicicleta da vítima. O corpo de Ilídio Costa foi projetado contra o pára-brisas e caiu com violência no solo. O veículo de duas rodas só ficou imobilizado a 14 metros do local. Apesar de ter ficado com o carro destruído, a arguida continuou a viagem até casa.
"Embora tivesse percebido o embate violento e a posterior queda da vítima, a arguida não imobilizou imediatamente o carro tendo prosseguido até à sua residência", refere a acusação do Ministério Público.
Deolinda Fernandes foi detida pela GNR, três dias após o acidente. Aos militares, garantiu que só nessa altura é que percebeu o que tinha acontecido. Afirmou ainda que pensou que se tivesse tratado de um animal ou de uma pedra e que só fugiu porque ficou muito assustada.
A defesa da família da vítima pede uma indemnização nunca inferior a 100 mil euros
cm
De acordo com o processo que o CM consultou, Deolinda dirigia-se para casa, após passar a noite numa discoteca. Às 05h00, o Opel Corsa em que seguia bateu na roda da bicicleta da vítima. O corpo de Ilídio Costa foi projetado contra o pára-brisas e caiu com violência no solo. O veículo de duas rodas só ficou imobilizado a 14 metros do local. Apesar de ter ficado com o carro destruído, a arguida continuou a viagem até casa.
"Embora tivesse percebido o embate violento e a posterior queda da vítima, a arguida não imobilizou imediatamente o carro tendo prosseguido até à sua residência", refere a acusação do Ministério Público.
Deolinda Fernandes foi detida pela GNR, três dias após o acidente. Aos militares, garantiu que só nessa altura é que percebeu o que tinha acontecido. Afirmou ainda que pensou que se tivesse tratado de um animal ou de uma pedra e que só fugiu porque ficou muito assustada.
A defesa da família da vítima pede uma indemnização nunca inferior a 100 mil euros
cm