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Coreia do Norte em “estado de guerra” com Coreia do Sul

kokas

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Set 27, 2006
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A Coreia do Norte deu mais um passo na escalada retórica contra Seul e Washington e anunciou neste sábado que estava a entrar em “estado de guerra” com a Coreia do Sul.

“A partir de agora, as relações entre as Coreias entram em estado de guerra e todos os assuntos entre as duas Coreias serão tratados de acordo com o protocolo de guerra”, declarou Pyongyang num comunicado conjunto de todos os órgãos governamentais e instituições.

“A situação de longa data de a Península Coreana não estar em paz nem em guerra acabou finalmente”, prosseguia o documento divulgado pela KCNA, a agência noticiosa oficial. Pyongyang avisou ainda que qualquer provocação militar perto da fronteira terrestre ou marítima entre os dois países resultaria num “conflito de larga escala e uma guerra nuclear”.
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Apesar da subida da retórica dos últimos dias, poucos acreditam que a Coreia do Norte croncretize as ameaças e avance para um conflito. A Coreia do Sul diz que ainda não detectou nenhum movimento militar do Norte nas últimas horas.
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Tecnicamente, as duas Coreias nunca deixaram de estar em guerra, porque o conflito que durou entre 1950 e 1953 foi interrompido com um armistício e os dois países nunca chegaram a assinar um tratado de paz.

A Casa Branca fez saber, através da porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, que encara esta nova ameaça da Coreia do Norte “de forma séria” e que está “em contacto permanente com os aliados da Coreia do Sul”.

Na sexta-feira, o Presidente norte-coreano, Kim Jong Un, tinha avisado que as suas forças estavam prontas para “acertar contas com os Estados Unidos”, depois de um treino de dois bombardeiros norte-americanos na Coreia do Sul. Isto depois de ter já anunciado este mês que rompia o armistício de 1953 e os outros pactos de paz com Seul, em protesto contra exercícios militares conjuntos.

Depois da declaração de Pyongyang, Grigori Logvinov, responsável russo pela Coreia do Norte nos Negócios Estrangeiros, apelou aos dois países e aos Estados Unidos que mostrem “máxima responsabilidade e contenção” e que “ninguém passe o ponto de não-retorno”.




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