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Em terra de Apolónia o cliente é sempre rei

billshcot

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Nov 10, 2010
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Há 30 anos que a empresa está a crescer e não dá sinais de abrandar. De um minimercado de 100 metros quadrados, hoje existem duas lojas e está planeado abrirem mais duas num futuro próximo.

Há 30 anos que o supermercado Apolónia existe única e exclusivamente para servir o cliente. Aliás, foi com esta máxima que a família Apolónia construiu um negócio que evoluiu de um minimercado de 100 metros quadrados para duas lojas e perspetivas de abrirem mais duas num futuro próximo.

A primeira loja nasceu no dia 23 de março de 1983. Era um simples espaço de 100 metros quadrados situado na periferia de Almancil, concelho de Loulé, exclusivamente gerido por Avelino Apolónia, a mulher e os dois filhos, Paulo e Eduardo.

"O meu pai era chefe de cozinha de uma empresa de catering no Canadá. Quando veio para Portugal, aproveitou o conhecimento que tinha de produtos que não existiam no nosso país e que os estrangeiros queriam para os implementar", lembra Paulo Apolónia, 45 anos, que agora é administrador da empresa.

E a preocupação com o cliente foi mesmo a base do crescimento do Apolónia.

"Nos Estados Unidos, o cliente é rei. E não é um chavão, é mesmo rei. Como há muita concorrência, não se podem dar ao luxo de perder clientes", assume Paulo, realçando a importância desta máxima no sucesso: "Cada vez que um cliente pedia um produto, o meu pai fazia sempre um esforço para o tentar arranjar e normalmente conseguia. Hoje em dia, todo o pedido que é feito por um cliente é sempre avaliado e em mais de 50 por cento do casos metemos na loja".

Situado numa zona com uma grande comunidade de estrangeiros, foi normal que a empresa tivesse evoluído à volta do turismo. Hoje em dia, cerca de metade dos clientes é de nacionalidade estrangeira.

"Nos primeiros 10 anos foi complicado, porque o investimento na loja foi muito grande, mas com o desenvolvimento turístico da zona começámos a crescer de forma exponencial. Nos anos seguintes aumentámos a variedade dos produtos e começámos a introduzir novas secções", admite o administrador.

Foi feito investimentos em recursos humanos qualificados, em informática e a loja evoluiu até chegar a uma área de mais de 1000 metros quadrados. Em 2008 foi dado um grande passo: a abertura de uma nova loja na Galé, Albufeira.

"Em 2010 começámos a sentir a crise, que coincidiu com a desvalorização da libra. Foram efeitos quase instantâneos e nessa mesma semana viu-se a retração dos clientes estrangeiros", recorda Paulo Apolónia.

Com a diminuição da comunidade inglesa, o supermercado teve de dar mais ênfase a outros clientes. Foram feitas feiras temáticas e apostaram na divulgação da marca da loja.

Com um volume de negócios a rondar os 24 milhões de euros e um total de 250 funcionários, o próximo passo é a expansão.

"Estamos a pensar abrir outra loja no Algarve e uma na região da grande Lisboa, mas ainda é cedo para divulgar mais pormenores", assume.

Apesar do crescimento, o supermercado continua a ter uma forte vertente familiar. Não é raro ver o fundador Avelino Apolónia a andar pelos corredores da loja a arranjar os produtos nas prateleiras e o sorriso e a simpatia para com os clientes está sempre presente. Até porque o cliente é rei. n

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