billshcot
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O aumento do desemprego em Portugal é "insustentável", podendo provocar "fortes ruturas sociais, atirando para a miséria centenas de milhares de famílias", alerta o economista Eugénio Rosa.
“À medida que a recessão se aprofunda e o desemprego aumenta, o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego torna-se cada vez mais necessário, sob pena de se criar uma situação explosiva. Se não for feito, centenas de milhares de famílias portuguesas cairão na miséria”, explica o economista Eugénio Rosa.
O subsídio de desemprego foi criado há precisamente 38 anos. Em 1975 havia pouco mais de 153 mil pessoas sem trabalho. E apenas entre oututro e dezembro de 2012, o INE contabilizou 923,2 mil desempregados. A taxa de desemprego em janeiro já era de 17,6% e estima-se que chegue aos 18,5%.
Em 2012, apenas 27 em cada 100 desempregados estavam a receber subsídio de desemprego, ou seja, 398 mil e 800 pessoas. Além destas alterações, os desempregados viram o subsídio de desemprego a ser reduzido este ano em 6%, por via de uma "contribuição extraordinária" imposta pelo OE de 2013, uma medida que implica uma descida dos 419 euros mensais para os 394 euros (menos 25 euros).
“Quando se perde o direito ao subsídio de desemprego ainda há [direito a receber] o rendimento social de inserção [RSI]. No entanto, devido às contínuas restrições impostas pelo anterior [Governo], e por este, no seu acesso, o número daqueles que o recebem o RSI tem diminuído de forma drástica. Entre maio e dezembro de 2012, o número de beneficiários diminuiu de 335.282 para 282.144”, salientou o economista Eugénio Rosa.
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“À medida que a recessão se aprofunda e o desemprego aumenta, o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego torna-se cada vez mais necessário, sob pena de se criar uma situação explosiva. Se não for feito, centenas de milhares de famílias portuguesas cairão na miséria”, explica o economista Eugénio Rosa.
O subsídio de desemprego foi criado há precisamente 38 anos. Em 1975 havia pouco mais de 153 mil pessoas sem trabalho. E apenas entre oututro e dezembro de 2012, o INE contabilizou 923,2 mil desempregados. A taxa de desemprego em janeiro já era de 17,6% e estima-se que chegue aos 18,5%.
Em 2012, apenas 27 em cada 100 desempregados estavam a receber subsídio de desemprego, ou seja, 398 mil e 800 pessoas. Além destas alterações, os desempregados viram o subsídio de desemprego a ser reduzido este ano em 6%, por via de uma "contribuição extraordinária" imposta pelo OE de 2013, uma medida que implica uma descida dos 419 euros mensais para os 394 euros (menos 25 euros).
“Quando se perde o direito ao subsídio de desemprego ainda há [direito a receber] o rendimento social de inserção [RSI]. No entanto, devido às contínuas restrições impostas pelo anterior [Governo], e por este, no seu acesso, o número daqueles que o recebem o RSI tem diminuído de forma drástica. Entre maio e dezembro de 2012, o número de beneficiários diminuiu de 335.282 para 282.144”, salientou o economista Eugénio Rosa.
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