billshcot
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Mafalda, de oito anos, viu a irmã morrer. Estava refugiada na casa de banho do apartamento de uma mulher à qual tinha ficado à guarda, na rua de Camões, no Porto, quando ouviu os primeiros gritos de dor da bebé.
Correu para a sala e viu ‘Paku’, um dogue argentino, agarrado à pequena Bárbara. A morte ocorreu a 13 de agosto do ano passado e Maria Alexandra Reis, dona do cão, irá em breve ser julgada por um crime de homicídio por negligência.
"A ‘Babi’ virou a cara para o lado e eu vi-a fechar os olhos", contou num depoimento emocionante Mafalda. A menina foi ouvida no processo cuja acusação foi deduzida há algumas semanas pelo DIAP do Porto.
No processo, a pequena Mafalda revela ainda que o dogue argentino já tinha mostrado sinais de agressividade. As crianças já tinham ficado noutras ocasiões em casa de Maria Alexandra, uma professora desempregada. Dias antes de a bebé ser morta, o animal tentou morder Mafalda.
"Eu tinha muito medo do ‘Paku’, porque ele tentou morder-me. O Rui [filho de Alexandra] segurou-o pela coleira", contou a criança no processo.
O MP concluiu que Maria Alexandra não tomou todas as medidas de segurança. A mulher levou a pequena Bárbara e a irmã para sua casa sem se certificar de que ‘Paku’ e uma outra cadela da mesma raça estavam bem fechados no pátio. ‘Paku’ conseguiu derrubar uma barreira de plástico – que tapava a parte inferior da porta da cozinha que não tinha vidro – e acedeu à sala. Aproximou-se da bebé que estava no carrinho e Maria Alexandra mandou a criança mais velha ir para a casa de banho. "O cão gosta da ‘Babi’", disse a professora a Mafalda. Minutos depois, Bárbara foi brutalmente atacada na cabeça e no pescoço.
cm
Correu para a sala e viu ‘Paku’, um dogue argentino, agarrado à pequena Bárbara. A morte ocorreu a 13 de agosto do ano passado e Maria Alexandra Reis, dona do cão, irá em breve ser julgada por um crime de homicídio por negligência.
"A ‘Babi’ virou a cara para o lado e eu vi-a fechar os olhos", contou num depoimento emocionante Mafalda. A menina foi ouvida no processo cuja acusação foi deduzida há algumas semanas pelo DIAP do Porto.
No processo, a pequena Mafalda revela ainda que o dogue argentino já tinha mostrado sinais de agressividade. As crianças já tinham ficado noutras ocasiões em casa de Maria Alexandra, uma professora desempregada. Dias antes de a bebé ser morta, o animal tentou morder Mafalda.
"Eu tinha muito medo do ‘Paku’, porque ele tentou morder-me. O Rui [filho de Alexandra] segurou-o pela coleira", contou a criança no processo.
O MP concluiu que Maria Alexandra não tomou todas as medidas de segurança. A mulher levou a pequena Bárbara e a irmã para sua casa sem se certificar de que ‘Paku’ e uma outra cadela da mesma raça estavam bem fechados no pátio. ‘Paku’ conseguiu derrubar uma barreira de plástico – que tapava a parte inferior da porta da cozinha que não tinha vidro – e acedeu à sala. Aproximou-se da bebé que estava no carrinho e Maria Alexandra mandou a criança mais velha ir para a casa de banho. "O cão gosta da ‘Babi’", disse a professora a Mafalda. Minutos depois, Bárbara foi brutalmente atacada na cabeça e no pescoço.
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