• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Rússia não apoia depositantes com dinheiro em Chipre

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Depositantes russos afetados pela crise em Chipre não terão qualquer apoio por parte do seu governo.

O vice-primeiro-ministro russo, Igor Chuvalov, declarou que o governo não tomará medidas para ajudar os depositantes russos afetados pela crise em Chipre, que têm o seu dinheiro nos dois principais bancos da ilha mediterrânea.

"Se alguém perder dinheiro nesses dois grandes bancos, é uma pena, mas o governo russo não vai fazer nada nesta situação", declarou Chuvalov no domingo à noite, em declarações à televisão russa.

Por outro lado, o número dois do governo da Rússia assinalou que em caso de "graves perdas" de alguma companhia com capitais públicos, as autoridades estarão dispostas a examinar esses casos concretos.

"Estamos dispostos a examiná-los publicamente, de forma transparente, aqui na Rússia, mas para isso não é obrigatório ajudar a República de Chipre", sublinhou Chuvalov.

Antes, o presidente do Banco Estatal de Desenvolvimento e Comércio Externo Vnesheconombank (VEB), Vladimir Dmitriev, manifestou a disposição da entidade de prestar assistências às empresas russas que se encontram em situação difícil pelos problemas em Chipre.

No que respeita aos capitais russos depositados nos bancos cipriotas, o vice-primeiro-ministro assinalou que há vários tipos de dinheiro.

"Há dinheiro pelo qual não foram pagos impostos e há dinheiro que foi tributado e que, por alguma razão, as pessoas decidiram depositar em bancos cipriotas", considerou.

Chuvalov não exclui a possibilidade de a União Europeia repetir a experiência cipriota noutros países.

"Garantem-nos que esta nova situação não irá alargar-se a outros países da zona euro, mas se fizeram uma vez e gostaram, depois não podem parar", concluiu.

cm
 
Topo