billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 155
O novo défice orçamental acordado com a 'troika' para este ano, que passa de 4,5% do PIB para 5,5%, vai custar mais 1.500 milhões.
"De acordo com as contas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o aumento de um ponto percentual equivalerá a cerca de 1.500 milhões de euros de défice acima do previsto no OE2013 (passando de 7.184 para cerca de 8.700 milhões de euros)", escrevem os técnicos independentes numa nota enviada aos deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública a que a Agência Lusa teve acesso.
Na nota é feita uma análise à execução orçamental em contabilidade pública (ótica de caixa) dos primeiros dois meses do ano, com os técnicos a explicar que neste curto período de tempo a execução orçamental já revela desvios nas rubricas relativas às receitas fiscais, contribuições e prestações sociais, mas ressalvando que isto não significa um desvio face às novas metas.
Quanto às novas metas acordadas com a 'troika' para o défice em termos quantitativos, a UTAO diz que a respetiva ao primeiro trimestre (1.900 milhões de euros) é "relativamente pouco exigente", pelo que deverá ser cumprida, mas que falta conhecer as metas estabelecidas para os próximos trimestres, algo que não foi revelado com os resultados que o ministro das Finanças deu a conhecer sobre a sétima avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
A UTAO sublinha que nos resultados destes dois primeiros meses denotava-se já um aumento homólogo da despesa corrente primária, que decorre quase na totalidade de transferências para a Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, sobretudo devido ao crescimento no pagamento com pensões e subsídio de desemprego que já estavam a crescer a um ritmo mais elevado nos dois primeiros meses do ano que no previsto no Orçamento do Estado para 2013.
"Estas últimas [CGA e SS] decorrem maioritariamente do pagamento de pensões e do subsídio de desemprego e apoio ao emprego, as quais se encontram a crescer a taxas superiores às previstas para o conjunto do ano", diz a nota.
de
"De acordo com as contas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o aumento de um ponto percentual equivalerá a cerca de 1.500 milhões de euros de défice acima do previsto no OE2013 (passando de 7.184 para cerca de 8.700 milhões de euros)", escrevem os técnicos independentes numa nota enviada aos deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública a que a Agência Lusa teve acesso.
Na nota é feita uma análise à execução orçamental em contabilidade pública (ótica de caixa) dos primeiros dois meses do ano, com os técnicos a explicar que neste curto período de tempo a execução orçamental já revela desvios nas rubricas relativas às receitas fiscais, contribuições e prestações sociais, mas ressalvando que isto não significa um desvio face às novas metas.
Quanto às novas metas acordadas com a 'troika' para o défice em termos quantitativos, a UTAO diz que a respetiva ao primeiro trimestre (1.900 milhões de euros) é "relativamente pouco exigente", pelo que deverá ser cumprida, mas que falta conhecer as metas estabelecidas para os próximos trimestres, algo que não foi revelado com os resultados que o ministro das Finanças deu a conhecer sobre a sétima avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
A UTAO sublinha que nos resultados destes dois primeiros meses denotava-se já um aumento homólogo da despesa corrente primária, que decorre quase na totalidade de transferências para a Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, sobretudo devido ao crescimento no pagamento com pensões e subsídio de desemprego que já estavam a crescer a um ritmo mais elevado nos dois primeiros meses do ano que no previsto no Orçamento do Estado para 2013.
"Estas últimas [CGA e SS] decorrem maioritariamente do pagamento de pensões e do subsídio de desemprego e apoio ao emprego, as quais se encontram a crescer a taxas superiores às previstas para o conjunto do ano", diz a nota.
de