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Dados públicos online: seguros mas com falhas

billshcot

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Nov 10, 2010
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Apesar do correio eletrónico que o Governo viu ser adulterado, os dados públicos online estão bem protegidos.

Os emails do Governo sofreram um ataque informático nesta segunda-feira. Um endereço eletrónico oficial da secretaria de Estado da Cultura foi utilizado para distribuir um comunicado falso a dar conta da alocação de mais verbas para apoios às artes, e um endereço oficial da Administração Regional de Saúde do Norte, utilizado para dar a falsa informação da contratação de 600 enfermeiros.

O especialista em segurança informática, Nuno Loureiro, disse ao CM que este tipo de acontecimentos não pode ser considerado ataque, pois é algo relativamente simples e que qualquer pessoa pode fazer ao alterar a identificação de quem envia o email.

Apesar desta falha, não tem dúvidas de que os endereços privados do Governo estão bem protegidos.

“Mudar o nome de quem envia um email e fazer-se passar por outra pessoa é algo bastante fácil. No entanto, entrar nas contas privadas de elementos do Governo é algo bastante complicado”, refere o especialista.

Quanto a valores de investimento para o Governo garantir total privacidade, Nuno Loureiro garante ser algo dispendioso: “Para se ter um sistema informático de segurança complexo e evoluído, os valores do investimento terão que ser elevados e o Governo com certeza terá um sistema de proteção bastante forte.”

Os portugueses podem, no entanto, estar descansados quanto à privacidade da informação pessoal, como nas Finanças ou segurança social, pois apesar de não ser impossível aceder a dados privados, não é um processo que aconteça com facilidade.

“Não será qualquer pessoa que consegue aceder a esse tipo de informação e existem diversas formas de o conseguir”, garantiu o especialista.

UMA REDE EM QUE NEM TUDO É 'LIKE'

Nuno Loureiro refere que uma das áreas de maior risco será mesmo a das compras ou fornecimento de dados online: “Seja por uma conta de utilizador, ou através de uma conta em que tenha que inserir dados para fazer uma compra online, esta é uma das formas a que se pode aceder à informação dos cidadãos, pois a entidade a quem vai ser feito o pedido pode não ter o seu sistema informático devidamente protegido e, logo, em risco de lhe serem retiradas informações.”

cm
 
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