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Chipre terá 22 anos para devolver resgate de 10 mil milhões

billshcot

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Nov 10, 2010
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Empréstimo de 10 mil milhões de euros ao Chipre será pago em 22 anos com um juro de 2,5%, indicou hoje um porta-voz do governo.

O Governo cipriota chegou hoje a acordo com a ‘troika' para prolongar por 22 anos o período de reembolso da ajuda internacional no valor de 10 mil milhões de euros, pagando uma taxa de juro de 2,5% (abaixo daquela que Portugal paga), revelou o porta-voz de Nicósia, Jristos Stylianidis.

O anúncio foi feito depois de concluídas as negociações entre o executivo cipriota e a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional em torno dos termos da assistência financeira à ilha do Mediterrâneo.

A primeira tranche de ajuda chegará a Nicósia já no próximo mês.

"Hoje ficou concluída a configuração do memorando que é o requisito para o requisito para o resgate financeiro. Trata-se de um passo importante, com o qual se encerra um período de insegurança", explicou Stylianidis.

O acordo com a troika estabelece ainda que Chipre terá até 2018 para completar o seu programa de ajustamento orçamental, mais dois anos do que o previsto inicialmente, o que vai permitir a execução de um programa menos agressivo, salienta o Governo.

Também o processo de privatizações de empresas públicas e semipúblicas se estende até 2018.

"A conclusão do acordo com a troika deveria ter ocorrido muito antes, em condições políticas e económicas muito melhores. Apesar do atraso, a situação a partir de agora vai normalizar-se. E foram criadas as condições necessárias para colocar em marcha a recuperação da economia", explicou o porta-voz do Governo.

Após as conclusões das negociações, o ministro das Finanças do país apresentou a sua demissão ao Presidente, na sequência da criação de uma comissão que vai investigar as causas da crise que se instalou no país.

E depois da reabertura dos bancos na semana passada, com forte limitação nos fluxos de capitais, hoje a bolsa de Nicósia voltou à negociação, rendo registado uma queda de 2,5%.

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