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Filha do rei espanhol arguida no processo que envolve o marido

kokas

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Um juiz espanhol constituiu, esta quarta-feira, como arguida a filha do rei espanhol Juan Carlos, a infanta Cristina, no processo conhecido como Nóos, que envolve o seu marido, Iñaki Urdangarin, confirmaram fontes judiciais. As fontes, consultadas pela Lusa, explicaram que Cristina Federica de Borbón y Grecia deverá depor perante o juiz José Castro, em Madrid, no próximo dia 27 de abril.

Cristina de Bórbon será ouvida na sua qualidade de coproprietária da empresa Aizóon e de dirigente da Fundação Nóos, num processo que envolve a alegada apropriação indevida de fundos públicos.

A imprensa espanhola noticia que a declaração da infanta como "imputada" (figura equivalente a arguida em Portugal) surge depois de outro dos arguidos no processo, Diego Torres, ex-sócio de Urdagarin, ter apresentado novos correios eletrónicos que, alegadamente, vinculam a filha do rei com a empresa.

Apesar do processo decorrer há vários meses, a procuradoria espanhola considera até agora não haver indícios de envolvimento da infanta nas atividades diárias da Fundação Nóos, pelo que optou por nunca a considerar arguida.

Neste caso, a decisão de constituir a filha do rei como arguida foi tomada apenas pelo juiz.

jn
 

kokas

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O juiz responsável pela instrução do caso Nóos, relacionado com a apropriação indevida de fundos públicos por parte de Iñaki Urdangarin, genro do rei de Espanha, e do seu ex-sócio Diego Torres, declarou esta quarta-feira como acusada a infanta Cristina, mulher de Iñaki.

A filha do rei Juan Carlos, a cidadã Cristina Federica de Borbón y Grecia, deverá prestar declarações no tribunal de Palma de Maiorca no dia 27 de Abril, na qualidade de co-proprietária da empresa Aizóon e dirigente do Instituto Nóos.

Um porta-voz da Casa Real, questionada sobre a incriminação da infanta Cristina, declarou: “Não comentamos decisões judiciais”.

O El Pais recorda que esta decisão judicial acontece depois de Diego Torres ter entregado ao juiz José Castro a sétima remessa de mensagens de correio electrónico, cujo conteúdo o ex-sócio de Urdangarin espera que demonstre que Juan Carlos conhecia e apoiou os negócios do duque de Palma. Urdangarin tentou, sem sucesso, que estes emails fossem retirados do caso.

Torres, que se tornou inimigo de Urdangarin depois de ter sido aberta uma investigação contra os dois, tem vindo a facilitar ao longo do último ano uma série de mensagens electrónicas com o objectivo de demonstrar o envolvimento da infanta Cristina nos negócios do Instituto Nóos.

Até agora, o magistrado e a Procuradoria tinham recusado acusar a infanta por considerarem que, apesar de esta fazer parte da direcção do Instituto Nóos, não tinha participado na tomada de decisões. As centenas de emails que Torres copiou dos computadores do Nóos e entregou às autoridades destinavam-se a demonstrar o contrário e provar, inclusive, o envolvimento do rei Juan Carlos.

O Instituto Nóos era uma instituição sem fins lucrativos que iniciou a sua actividade em 2003, quando Urdangarin foi nomeado seu presidente. Por detrás de uma fachada de promoção do turismo, cultura e desporto, o instituto beneficiou de contratos milionários com os governos das ilhas baleares e a Comunidade Valenciana, ambos nas mãos do Partido Popular.

Grande parte dos quase seis milhões de euros que o Nóos conseguiu dos cofres públicos entre 2004 e 2006 acabou nas contas bancárias de empresas privadas que eram propriedade de Urdangarin e Diego Torres.




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