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A Coreia do Norte impediu esta quinta-feira e pelo segundo dia consecutivo, o acesso dos trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial de Kaesong, situado em território norte-coreano, constatou um jornalista da agência AFP, perto da fronteira.
Cerca de 40 veículos esperavam por «luz verde» para atravessar a fronteira e rumar ao complexo industrial, segundo o jornalista da AFP, contudo, acabariam por voltar para trás, depois de ouvirem pelos altifalantes um anúncio que informava que as passagens para o Norte estavam proibidas.
De acordo com o Ministério da Unificação de Seul, 526 trabalhadores sul-coreanos e 421 veículos planeavam atravessar a fronteira para o Norte ao longo desta quinta-feira.
Seul desmentiu, no entanto, informações de que a Coreia do Norte teria feito um ultimato aos trabalhadores sul-coreanos, ordenando que se retirassem, até ao próximo dia 10, do complexo industrial de Kaesong, localizado em solo norte-coreano.
«Essas informações estão erradas. As autoridades do Norte simplesmente pediram a várias empresas que operam no complexo Kaesong para apresentarem uma lista dos funcionários que devem regressar a Seul até 10 de abril», declarou uma porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano.
Mas, o futuro do complexo industrial de cooperação entre as duas Coreias está mergulhado na incerteza. A Coreia do Norte ameaçou retirar os seus 53 mil trabalhadores e encerrar o complexo industrial de Kaesong, um dia depois de ter iniciado um bloqueio aos funcionários sul-coreanos.
Um porta-voz do comité estatal norte-coreano para a Reunificação Pacífica da Coreia afirmou estar a reagir às declarações proferidas, esta quarta-feira, pelo ministro da Defesa sul-coreano que informou possuir um plano de contingência «militar» delineado para garantir a segurança dos sul-coreanos que trabalham no complexo.
«Se as'marionetas' sul-coreanas e meios de comunicação conservadores continuarem a denegrir-nos, iremos ordenar a todos os nossos trabalhadores que abandonem Kaesong», advertiu o porta-voz, citado pela agência oficial norte-coreana KCNA.
Norte-coreano que vivia no Sul regressa à terra natal
A mensagem de Kim Jong-un ganha força. Há mesmo quem queira voltar à Coreia do Norte. Um refugiado norte-coreano que vivia na Coreia do Sul regressou ao país de origem num barco de pesca que alegadamente furtou, informaram fontes militares em Seul.
O homem, 28 anos, zarpou da ilha fronteiriça de Yeonpyeong, às 10:49 de quarta-feira (02:49 em Lisboa) navegando através da Linha Limite do Norte, traçado da fronteira marítima do Mar Amarelo, definida pela ONU após a guerra da Coreia (1950-1953), indicaram as autoridades sul-coreanas.
Quando a Força Naval da Coreia do Sul detetou que a embarcação, de nove toneladas, se aproximava da linha, esta já se encontrava apenas a um quilómetro de distância da fronteira, descreveu um oficial do Exército sul-coreano à agência noticiosa Yonhap, conta a Lusa.
tvi24
Cerca de 40 veículos esperavam por «luz verde» para atravessar a fronteira e rumar ao complexo industrial, segundo o jornalista da AFP, contudo, acabariam por voltar para trás, depois de ouvirem pelos altifalantes um anúncio que informava que as passagens para o Norte estavam proibidas.
De acordo com o Ministério da Unificação de Seul, 526 trabalhadores sul-coreanos e 421 veículos planeavam atravessar a fronteira para o Norte ao longo desta quinta-feira.
Seul desmentiu, no entanto, informações de que a Coreia do Norte teria feito um ultimato aos trabalhadores sul-coreanos, ordenando que se retirassem, até ao próximo dia 10, do complexo industrial de Kaesong, localizado em solo norte-coreano.
«Essas informações estão erradas. As autoridades do Norte simplesmente pediram a várias empresas que operam no complexo Kaesong para apresentarem uma lista dos funcionários que devem regressar a Seul até 10 de abril», declarou uma porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano.
Mas, o futuro do complexo industrial de cooperação entre as duas Coreias está mergulhado na incerteza. A Coreia do Norte ameaçou retirar os seus 53 mil trabalhadores e encerrar o complexo industrial de Kaesong, um dia depois de ter iniciado um bloqueio aos funcionários sul-coreanos.
Um porta-voz do comité estatal norte-coreano para a Reunificação Pacífica da Coreia afirmou estar a reagir às declarações proferidas, esta quarta-feira, pelo ministro da Defesa sul-coreano que informou possuir um plano de contingência «militar» delineado para garantir a segurança dos sul-coreanos que trabalham no complexo.
«Se as'marionetas' sul-coreanas e meios de comunicação conservadores continuarem a denegrir-nos, iremos ordenar a todos os nossos trabalhadores que abandonem Kaesong», advertiu o porta-voz, citado pela agência oficial norte-coreana KCNA.
Norte-coreano que vivia no Sul regressa à terra natal
A mensagem de Kim Jong-un ganha força. Há mesmo quem queira voltar à Coreia do Norte. Um refugiado norte-coreano que vivia na Coreia do Sul regressou ao país de origem num barco de pesca que alegadamente furtou, informaram fontes militares em Seul.
O homem, 28 anos, zarpou da ilha fronteiriça de Yeonpyeong, às 10:49 de quarta-feira (02:49 em Lisboa) navegando através da Linha Limite do Norte, traçado da fronteira marítima do Mar Amarelo, definida pela ONU após a guerra da Coreia (1950-1953), indicaram as autoridades sul-coreanas.
Quando a Força Naval da Coreia do Sul detetou que a embarcação, de nove toneladas, se aproximava da linha, esta já se encontrava apenas a um quilómetro de distância da fronteira, descreveu um oficial do Exército sul-coreano à agência noticiosa Yonhap, conta a Lusa.
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