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Jardim diz ser necessário 'uma revolta pacífica'

florindo

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Jardim diz ser necessário 'uma revolta pacífica'

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que "faz falta uma revolução pacífica, um 26 de Abril", insistindo na necessidade de substituição do actual Governo no quadro da actual maioria parlamentar.
"Faz falta uma revolução pacífica, um 26 de Abril", disse Jardim aos jornalistas após a cerimónia comemorativa da 'Revolta da Madeira', um levantamento militar contra a ditadura que acontecem na madrugada de 04 de Abril de 1931, que ficou conhecida na história da região como a 'Revolta da Farinha'.
Enunciando as várias causas deste evento, o líder madeirense considerou que "a história repete-se".
Sobre a moção de censura apresentada pelo PS ao Governo de Pedro Passos Coelho, que foi chumbada quarta-feira na Assembleia da República pela maioria PSD/CDS, Jardim declarou que se estivesse em São Bento também "votava contra porque não é este caminho para se resolver o problema".
O líder social-democrata madeirense insistiu que "o caminho é no actual quadro parlamentar encontrar uma nova solução governativa", sustentando que "pôr o país neste momento em eleições é catastrófico e trazer os socialistas para o governo outra vez é de gargalhada".
"Trata-se de encontrar uma solução no quadro da actual maioria parlamentar, os partidos que a formam têm de propor ao Presidente da República um novo Governo", argumentou.
Jardim opinou ainda que "não precisam ser substituídos todos" os elementos do actual Governo, escusando-se a apontar nomes de responsáveis que considera deveriam cessar funções.
Sobre a revolta da Madeira, salientou que foi uma iniciativa que "resultou de medidas erradas que estavam a ser impostas à região e que resultaram de uma crie interna que foi provocada por uma determinada impressa de grupos financeiros estrangeiros, que tinham interesses financeiros em rebentar as casas bancárias madeirenses", mencionou.
"A par disto, registaram-se medidas que se repercutiram no dia-a-dia dos madeirenses, o monopólio das farinhas (...), o povo revoltou-se e houve incidentes devido a medidas impostas em relação ao leite", adiantou Jardim, apontando que "aproveitando este descontentamento interno, oficiais que a ditadura tinha enviado para Madeira, que sabia serem incómodos para o regime, entenderam ser uma oportunidade de tentar um golpe militar contra o governo da ditadura".
"Nessa altura Dr. Salazar era o ministro das Finanças, embora fosse já o homem que mandava no Governo, a história repete-se", observou, sublinhando que esta revolta "não foi um ato isolado, como muitos pensam", argumentando que "os revoltosos tinham compromissos de outras unidades militares no continente e fora, inclusivamente nas colónias, que iam acompanhar a revolta da Madeira, mas depois falhou tudo, meteram-se em copas e praticamente foi a guarnição militar da Madeira, em parte, que ficou a falar sozinha".
Segundo Jardim, "há uma tentativa de voltar à Madeira Velha".
Nesta cerimónia comemorativa participaram ainda o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, deputados, autarcas e representantes das demais entidades civis e militares.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Este ajudou para que isto chega-se a este ponto vem agora com 26 de abril
Estava era vem calado
 
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