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GF Ouro
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A Inspeção-Geral da Educação e Ciência propôs ao Ministério da Educação, no relatório que analisa a auditoria interna na Universidade Lusófona, uma aferição da validade dos procedimentos adotados pela instituição no processo de creditações.Na proposta que consta do relatório, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) defende que "no âmbito da ação de acompanhamento determinada por despacho" do ministro da Educação, Nuno Crato, em outubro de 2012, "sejam verificadas as circunstâncias em concreto, procedimentos e suportes materiais, que terão estado na base dos resultados apresentados" na auditoria interna realizada pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).
A IGEC refere que o objetivo é "aferir sobre a validade dos procedimentos adotados, pelos órgãos da Universidades, que conduziram à sanação das irregularidades detetadas".
O relatório, que avalia a auditoria interna da ULHT, centra-se no trabalho de verificação interna de 398 processos de estudantes que entre os anos letivos de 2006/2007 e 2011/2012 pediram à instituição a creditação de competências profissionais.
Nas conclusões, a IGEC considera "consolidada a convicção de que o relatório, apresentado pela universidade, não permite uma análise consistente dos procedimentos adotados, impondo-se, para a sua plena perceção, a realização de verificações materiais, devidamente orientadas, a um vasto conjunto de processos".
A IGEC menciona que o objetivo declarado 'a priori' pela Lusófona para a realização da auditoria interna, de "regularização e sanação de eventuais insuficiências existentes nos processos", se traduziu numa abordagem que "terá condicionado o padrão de intervenção dos diversos intervenientes à obtenção do resultado desejado".
jn