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Portugal poderá ter mais 7 anos para pagar empréstimo

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Portugal e Irlanda poderão ganhar mais sete anos para pagar os empréstimos, revela uma recomendação dos credores internacionais, a que a Reuters teve acesso.

O passo, que muitos consideraram poder estar em perigo depois do chumbo do Constitucional, é de grande importância para os dois países, especialmente por causa do regresso aos mercados. Actualmente, a maturidade média dos empréstimos da Irlanda e de Portugal é 12,5 e 14,7 anos dependendo do fundo que providencia o resgate.

O objetivo dos parceiros é ajudar os dois países a ultrapassarem um período de pico de pagamentos e reduzir a pressão exercida.

Ainda assim, o papel indica que Portugal terá de renovar cerca de 20 mil milhões de euros em dívida entre 2015 e 2021. O montante que a Irlanda enfrenta é o mesmo.

O papel, a que a Reuters acedeu, foi desenhado pelos representantes da troika em conjunto com técnicos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e será apresentado aos ministros do euro durante o próximo Eurogrupo, que se realiza esta sexta e sábado em Dublin.

Esta reunião será informal e por isso os ministros apenas deverão dar o seu aval político para as extensões destes dois países.
Durão Barroso já se mostrou favorável à extensão das maturidades, mas os analistas consideram que a decisão do Tribunal Constitucional poderá comprometer Portugal nesta reunião.

A dívida que vence entre 2015 e 2022 inclui fundos da UE e do FMI. Dados divulgados pelo FEEF mostram que a amortização do resgate engloba 7 mil milhões em 2016 e 8,7 mil milhões em 2012, para Portugal. No caso da Irlanda vencem 8,6 mil milhões para a Irlanda.

O peso é demasiado grande e, por isso, Dublin e Lisboa pediram uma extensão que poderia ir até aos 15 anos. No documento de Bruxelas considerams-se extensões de 2,5; 5; 7 e 10 anos ou mais, mas rejeitam-se adiamentos mais pequenos já que podem ser pouco vantajosos para os dois países. Lê-se ainda que a maior extensão é considerada demasiado arriscada para os orçamentos da UE e que por isso, "uma extensão máxima da maturidade em sete anos deverá providenciar um compromisso equilibrado entre os credores".









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