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GF Ouro
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O comando conjunto das forças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na península coreana elevou em um nível o seu sistema de alerta perante indícios que apontam para testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte.
As tropas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos elevaram o seu estado de vigilância de «Watchcon 3» para «Watchcon 2», um nível só ativado quando existe uma ameaça importante, explicaram fontes do comando conjunto contactadas pela agência Yonhap.
O exército da Coreia do Sul também colocou em marcha um grupo de trabalho encarregado de supervisionar e analisar os últimos avanços nos preparativos norte-coreanos.
Segundo imagens obtidas por satélite nos últimos dias, os especialistas acreditam que Pyongyang transportou mísseis balísticos de médio alcance «Musudan» para a sua costa leste e os colocou em plataformas de lançamento.
Os projéteis, que aparentemente nunca terão sido testados pelo regime, terão um raio de alcance entre os 3.000 e os 4.000 quilómetros o que, em teoria, poderia alcançar objetivos no Japão ou nas bases norte-americanas nas ilhas Guam no Pacifico.
Representantes do governo sul-coreano e peritos que acompanham a situação norte-coreana acreditam que o regime poderá levar a cabo um ou vários lançamentos de teste esta semana ou na próxima, integrados na comemoração, a 15 de abril, do nascimento do fundador do país, Kim Il-sung, avô do atual líder Kim Jong-un.
As imagens de satélite também revelam a instalação na costa oriental de mais plataformas de lançamento, o que aponta que Pyongyang poderá realizar vários lançamentos simultâneos.
Perante a avaliação da situação, a Coreia do Sul já colocou navios com sistemas de interceção de mísseis Aegis na sua costa do Mar Amarelo e do Mar do Este, além de sistemas de radar de defesa, enquanto que o Japão instalou sistemas antimíssil em Tóquio.
A maior fronteira terrestre a Coreia do Norte e a China foi fechada a grupos de turistas, revelou hoje um responsável chinês, em plena escalada das tensões nucleares, mas o turismo de negócios continuava a ser autorizado.
«As agências de viagens não são autorizadas a levar grupos de turistas para lá, uma vez que o governo da Coreia do Norte está a pedir aos estrangeiros para saírem», disse à AFP o oficial no posto da fronteira de Dandong.
«Tanto quanto sei, os empresários podem continuar a entrar e a sair livremente da Coreia do Norte«, acrescentou o responsável sob anonimato, e sem clarificar qual dos países tinha dado a ordem.
A China é o maior aliado da Coreia do Norte e o fornecedor da grande maioria do seu comércio e ajuda, com a maior parte do negócio a passar por Dandong.
tvi24