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GF Ouro
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Líderes políticos e de opinião da América Latina pedem garantias formais.
Centenas de líderes políticos e de opinião da América Latina assinaram uma carta aberta endossada à Comissão Nacional Eleitoral venezuelana pedindo garantias formais de que foram tomadas medidas e consagradas as "condições mínimas" para que o acto eleitoral de próximo domingo possa ser considerado "transparente, livre e justo".
A ingerência de líderes internacionais em eleições externas é muito pouco habitual, e segundo os signatários da carta só se justifica pela vinda a público de informações que apontam para a possibilidade de fraude na votação presidencial deste domingo e de irregularidades no funcionamento do sistema eleitoral - na semana passada, por exemplo, um membro do Governo gabou-se publicamente de ter acesso ao código secreto de programação de milhares de máquinas de votação electrónica. Garantindo o "apoio da comunidade internacional democrática" ao processo eleitoral venezuelano, a carta - assinada por nove ex-Presidentes e mais de 350 parlamentares de treze países da região - pede às autoridades eleitorais que certifiquem que todos os procedimentos que garantem umas "eleições limpas" foram respeitados na campanha e durante a votação.
O documento fala em coisas como o "acesso e uso equitativo dos meios de comunicação e recursos institucionais" na fase da campanha e posteriormente; o uso de tinta "verdadeiramente indelével" nos boletins em papel ou a cessação do chamado "Plano República", que pôs os militares a distribuir e recolher o material eleitoral. Após a divulgação da carta aberta, mais de 200 personalidades e organizações políticas e cívicas associaram-se à iniciativa.
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