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Autoridade da Concorrência britânica vai investigar sistema de vendas dentro de aplicações

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Os casos de crianças que gastam somas avultadas de dinheiro em aplicações ganharam a atenção do Office of Fair Trading no Reino Unido. O marketing vai ser o principal elemento analisado.

A Autoridade da Concorrência britânica (OFT) vai iniciar uma investigação ao sistema de vendas que existe dentro das aplicações, conhecido como in-app purchases. Em causa estão os inúmeros casos onde os menores fazem compras no valor de centenas e milhares de euros nos smartphones sem o conhecimento dos pais.

As vendas dentro de aplicações são mais comuns em software móveis cujos downloads são gratuitos. Como funcionam num modelo económico freemium, as apps nunca trazem a totalidade dos conteúdos e só é possível adquirir novas ferramentas ou níveis, dependendo das aplicações, a troco de dinheiro que em alguns casos pode chegar às dezenas de euros por apenas um item.

A OFT considera que tanto os pais como as crianças podem estar sujeitas a uma pressão de compra por parte dos vendedores dentro das aplicações, escreve o The Guardian. O regulador britânico vai avaliar o marketing das compras in-app para deliberar se estas ofertas são tendenciosas e manipuladoras ou se podem ser controladas.

Numa outra fase a OFT também pode avaliar a simplicidade dos sistemas de compra dentro de aplicações, que são acusados de facilitarem demasiado o acesso a conteúdos pagos.

A autoridade está a entrar em contacto com os programadores, serviços de alojamento e está também a pedir a opinião de pais que encontrem situações que considerem pouco alarmantes. Em outubro deste ano o OFT deve revelar as primeiras informações relativas ao processo de investigação.

Em fevereiro deste ano a Apple decidiu compensar monetariamente um grupo de pais que se sentiu lesado por ver cobrados milhares de dólares em aplicações que se publicitam como gratuitas.

Para ajudar a evitar este tipo de situações o TeK elaborou uma lista de recomendações para bloquear a compra de aplicações e evitar gastos excessivos.

Sugestão TeK:

Bloqueie compras nas Apps para evitar gastos excessivos
É inevitável que as crianças tomem conta dos tablets dos mais crescidos, e dos smartphones também, sobretudo para jogar. Saiba como bloquear as compras dentro das aplicações para evitar surpresas.

O principal perigo não vem da compra de aplicações, mas sobretudo do modelo Freemium, que se torna cada vez mais popular e que permite o download gratuito da ferramenta, com aquisições dentro da App que servem para desbloquear novos níveis, ou adquirir elementos.

Um estudo da Distimo mostra que as aplicações pagas só representaram 24% das receitas geradas na loja da Apple em fevereiro, e que 5% do total de receitas é garantido por compras dentro das Apps, sobretudo em jogos.

O modelo freemium já é dominante entre as aplicações que mais crescem, indica a mesma consultora. Entre as 250 aplicações mais bem-sucedidas, 170 são grátis mas permitem compra de equipamentos ou níveis adicionais, 53 são pagas e também usam compras dentro da aplicação e apenas 27 recorrem ao sistema de pagar apenas uma vez, sem compras adicionais.

São várias as histórias que se tornaram populares de pais - e filhos - que foram confrontados com valores elevados de gastos nas lojas de aplicações, alguns com vários zeros à direita. O jogo dos Smurfs, com a compra de smurfberrys, foi um dos que esteve em destaque depois de uma criança de oito anos ter gasto 1.400 dólares da conta do cartão de crédito dos pais.

Em 2011 a Apple foi mesmo alvo de um processo movido por um grupo de pais norte-americanos que acusavam a marca de ganhar milhões de dólares através deste sistema, um caso que foi resolvido através de um acordo e da oferta de créditos no iTunes aos queixosos.

Na semana passada a Apple adicionou um aviso sobre as aplicações gratuitas que incluem compras dentro das apps, mas o problema não se limita à plataforma iOS, e é preciso estar atento para que os casos que recentemente chegaram às notícias não se repitam lá em casa.

Não é que os adultos não se sintam muitas vezes tentados pelas propostas de comprar vidas extra, ou desbloquear um novo nível num jogo, mas é natural que as crianças sejam mais permeáveis a este "aliciamento". Ainda mais quando é tão fácil como clicar num botão...

Por isso o melhor mesmo é aplicar algumas restrições, para além de uma "evangelização" junto dos mais novos em relação à forma como funcionam os jogos e as compras dentro das apps.

A maioria das plataformas permite a definição de controles parentais, que se estendem às compras nas aplicações.

No iPhone e iPad as restrições podem ser feitas na configuração dos equipamentos, na área de Settings/General. Basta acionar o botão Enable Restrictions e poderá adicionar um código de segurança, que naturalmente não deve partilhar com as crianças... Mas não a perca, porque senão terá de reinstalar o equipamento com a definições de fábrica.











TeK
 
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